MITOLOGIAS DIVERSAS


A   é uma junção de crenças e práticas do povo que habitava o Planalto do Irã e suas imediações, como áreas da Ásia Central do Mar Negro ao Hotan (a moderna Hetian, China) e  que possuía origens linguísticas e culturais comuns. Sua essência é a da existência de dois princípios básicos em guerra entre si. Suas fontes estão no Zoroastrismo e no Masdeísmo.

A principal coletânea da mitologia persa é o Shahnameh de Ferdowsi, escrito mil anos atrás. A obra de Ferdowsi tem por base as histórias e personagens do Zoroastrismo e do Masdeísmo, não apenas o Avesta, mas também o Bundahishn e o Denkard.


A mitologia persa é ao mesmo tempo muito próxima e diferente da mitologia hindu. Elas são próximas, porque os iranianos são um povo indo-europeu cuja língua tem grande semelhança com o sânscrito e foram um povo que estabeleceu constantes relações com os arianos da Índia. E são diferentes, pois a religião dos antigos persas adquiriu um aspecto mais moral que mitológico.

Os personagens da mitologia persa podem, em sua maioria, ser classificados em dois tipos: os da Luz e os das Trevas.  Isso espelha o antigo conflito baseado no conceito do Zoroastrismo da dupla origem em Ahura Mazda (em avéstico, ou Ormuzdem, persa tardio). Spenta Mainyu é a fonte da luz, da fertilidade e das energias construtivas, enquanto Angra Mainyu (ou Ahriman em persa) é a fonte da escuridão, da destruição, da esterilidade e da morte.


 Amesha Spenta ("Imortal Sagrado") é o nome que recebe no Zoroastrismo cada uma das seis ou sete emanações de Ahura Mazda  ("Senhor da Sabedoria", Deus supremo).
No pensamento religioso de Zaratustra, os Amesha Spentas surgem de uma forma abstracta. Os Gathas, hinos religiosos compostos por Zaratustra, escritos numa linguagem poética que dá lugar a variadas interpretações, parecem sugerir que Ahura Mazda é o pai de Spenta Mainyu ("Espírito Santo"), Asha Vahishta ("Retidão Suprema", "Ordem"), Vohu Manah ("Bom Pensamento") e de Spenta Armaiti ("Piedade Sagrada"), quatro dos Amesha Spentas. Em relação aos outros três, Khshathra Vairya ("Governo Ideal"), Haurvatat ("Perfeição") e Ameretat ("Imortalidade"), eles aparecem como qualidades de Ahura Mazda.
Na história do Zoroastrismo, os Amesha Spentas foram personificados, sendo cada um associado a um aspecto da criação divina. Alguns estudiosos ocidentais compararam-nos aos anjos, mas esta visão não é completamente correta, uma vez que os Amesha Spentas não são portadores de mensagens divinas. Alguns investigadores defendem que a Angeologia  do Judaísmo desenvolveu-se com maior profundidade devido aos contatos com o Zoroastrismo no contexto do cativeiro da Babilônia (séculos VI e V a.C.).
Entre os Amesha Spentas, três são vistos como masculinos e três como femininos. Particularmente importantes são Asha Vahishta e Vonu Manah.
Asha Vahishta está associado ao fogo, o mais importante símbolo sagrado da religião  zoroastriana, bem como à justiça e à verdade. Vonu Manah ("Bom Pensamento, oração") encontra-se ligado à sabedoria e ao amor. Segundo o ensinamentos do Zoroastrismo, Vonu Manah ( Vonu Mano) apareceu a Zoroastro enquanto este participava num ritual pagão num rio e levou-o até à presença de Deus e dos outros Amesha Spentas, ocasião na qual lhe foi revelada a nova mensagem religiosa.
Ormuzd é o Criador do mundo.
`Considerado como o Deus da Ordem e tendo como seu olho, o Sol. o Céu são as suas roupas bordadas de estrelas.
 Os seus cílios são formados palas luzes de Atar,  Deus do Relâmpado.
Segundo vários estudos, ele teve várias esposas Apô, as águas do mundo.
Outras seis ou sete divindades foram também criadas por ele: Amesha Spenta, que são divindades supremas, reinando, cada uma delas, sobre uma parte da criação.
As divindades benéficas básicamente são:
- Mitra: o Deus do espaço livre
Tistrya: o Deus das Tovoadas
- Verethraghna: o Deus da vitoria.
Existiam, ainda, um número grande de deuses do mesmo elemento. Eram os chamados  Izeds.
Angra Mainyu é o Deus da Maldade,  um invasor da criação de Ormuzd, e  que pretende  perturbar toda a ordem cósmica. Sua imagem é a de uma grande serpente e está sempre acompanhado de seis demônios vindos da escuridão, além de outras divindades malignas.
Angra Mainyu, epítome do Mal dentro do Zoroastrismo, foi transformado num Dev, de acordo com os escritos persas. Esse ser é descrito, em escritos religiosos,como um gigante cujo corpo  é todo cheio de manchas ,  possuindo dois chifres.
Devs são seres sagrados e cujo significado era " radiante" ou " celestial" e eram muito conhecidos na mitologia  persa. Eram considerados " sagrados" pelo Zoroastrismo. No entanto, com o advindo de Zaratrusta, essas divindades foram transformadas em demônios.´Os persas, habitantes na região ao sul do Mar Cáspio contnuaram a venerar os Devs e lutaram muito a favor do Zoroastrismo.
As lendas sobre os Dvs persistem ate os tempos atuais.
Dentro da Mitologia persa podemos encontrar também:
- Peri , originário  de Pairika, uma mulher belíssima, porém muito cruel, mas que foi sendo transformada através dos tempos,durante o período islâmico, num símblode beleza extraordinária e menos má, chegando a ser comparada as hori( anjos), no Paraiso. No entanto, uma outra mulher, linda e muito mais cruel representa a Prostituição e seu nome é Patiareh.
Assim como acontece em muitas outras religiões, a serpente é vista como a Semente do Mal, mas na Mitologia Persa muitos outros animais são  reverenciados, como sinal de boa sorte:
- Simorgh, um enorme pássaro, muito poderoso e de beleza imensa .
- Homa, o pássaro real da Vitoria, cujas plumas adornavam as coroas.
-Samandar, a belíssima fênix.


A mitologia persa  fala sobre a existência de vários dragões. Um deles é Azi Dahaka, que amedrontava os humanos, roubava seus gados e destruía as florestas e plantações. Os dragões da cultura persa surgiram como guardiães de grandes tesouros e  viviam escondidos nas florestas e cavernas







Azi Dahaka






Até mais ou menos  noventa anos  atrás nada se sabia sobre os hititas, além do seu nome. As raras referências feitas deles na Bíblia deram a impressão de serem pouco mais que uma tribo semi bárbara. Mas, em 1870, foram encontradas em Hamath, na Siria, algumas pedras com inscrições singulares. Isso constituiu o começo de uma extensa pesquisa, que continuou até há alguns anos atrás.Não tardou em descobrir-se indícios de seus monumentos e tabuinhas de argila, espalhadas por extensas regiões da Ásia Menor e pelo Oriente Próximo, chegando até o Vale do Tigre e do Eufrates. No ano de 1907, foram desenterrados alguns restos de uma antiga cidade, próxima ao vilarejo de Boghaz- Keui, na provícia de Anatólia. Escavações posteriores revelaram, por fim, as ruínas de uma grande capital fortificada, que é conhecida como Hatusas ou Cidade Hitita. Dentro de seus muros foram descobertos mais de 20.000 documentos e fragmentos, sendo em grande parte constituída por leis e decretos, dos quais um bom número já foi desde então decifrado.

Pouco se sabe a respeito da religião hitita, exceto que possuía uma religião complicada, com inúmeras divindades e formas de adoração de origem mesopotâmica.

Não existem mais  escritura sagradas, nem dissertações ou discursos e nem mais as narrativas que  integram toda essa Mitologia hitita.
Alguns documentos religiosos faziam parte do corpo no qual os jovens escribas foram treinados e sobreviveram, a maioria deles datam das ultimas décadas antes da queima final dos locais.
Sabe-se sim que a religião dos povos hitita e luvitas continua a ter elementos baseada na cultura indo-européia:



-Tarhunt...Deus do Trovão

- IIIuyanka... a serpente que sempre estava em guerra com o Deus do Trovão
-Telepinu... filho de Tarhunt
-Inara...filha de Tarhunt, deusa protetora, envolvida com os festivais de Primavera.
-Puruli- Ishara... é a Deusa do Juramento
-Kumarbi... pai de Tarhunt e o seu papel na Canção de Kumarbi lembra o do Deus Cronos na  Teogonia de Hesíodo.
-Ullikummi... é um monstro de pedra, filho de Kumarbi, descendente de Tifão, de Hesíodo.
-Pihassassa... era o  deus luvita, Senhor do Clima e do Relâmpago. Poderia ser comparado ao cavalo alado Pégaso, dos gregos.

- Hipogrifos e Quimeras..... animais híbridos sagrados.

A cidade de Arinna, cuja localização exata não pode ser confirmada, era provavelmente o centro religioso desse povo. Poderia ser  lugar central do culto à Deusa do Sl dos hititas, conhecida cm Utu Uru.
O povo hitita venerava seus inúmeros deuses e deusas através das Pedras Huwasi, sagradas, representantes das divindades e tratadas como objetos de grande valor.
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De modo geral, o termo celta aplica-se aos povos que viveram na  Grã- Bretanha e na Europa Ocidental entre 2000 a.C. e  400 d.C.. Eram civilizações da Idade do Ferro, habitantes sobretudo de pequenas aldeias lideradas por chefes guerreiros. Os celtas da Europa continental não deixaram registo escrito, mas conhecemos seus deuses através dos conquistadores romanos, que estabeleceram elos entre muitas dessas divindades e seus próprios deuses. Por exemplo, o deus do trovão Taranis era o equivalente do Júpiter romano e várias outras divindades locais eram equiparadas a  Marte, Mercúrio e Apolo. Os povos do Pais de Gales e da  Irlanda também deixaram uma mitologia riquíssima e muitas de suas lendas foram escritas durante a  Idade Media..


A mitologia celta pode ser dividida em três subgrupos principais de crenças relacionadas.
  • Goidélica -  irlandesa e escocesa.
  • Britânica Insular - galesa e da Cornuália
  • Britânica Continental -  Europa  continental.


É importante manter em mente que a cultura celta (e suas religiões) não são tão contíguas ou homogêneas quanto foram a cultura  romana ou grega . Nossos conhecimentos atuais determinam que cada tribo ao longo da vasta área de influência céltica tinha suas próprias divindades. Dos mais de trezentos deuses celtas, poucos efetivamente eram adorados em comum.
Principais deuses celtas:
-Teutates...
- Dagda...
- Danu...
- Belenus...
- Lug...
- Sucellus...
- Arianrod... Deusa da Roda de Prata
O povo celta adorava um imenso número de divindades, dos quais pouco conhecimento temos. Sabemos que:
-Tailtiu e Macha... Deusas da Natureza
- Epona... Deusa dos Cavalos
-Goibiniu...Fabricante da Cerveja
-Tan Hill... Divindade do Fogo
-Cernunnos... um dos deuses mais antigos mas que pouca coisa se sabe, a não ser que era também chamado por Slough Feg ou, na forma latinizada, Cornifero .Um escritor romano de nome Lucano fez algumas menções sobre alguns deuses celtas como Taranis, Teutates e Esus, porém não muito  adorados pelos celtas.
Muitos desses deuses  eram  formas variantes de outro deuses. A deusa galo-romana Epona parece ser uma vaiante da deusa Rhiannon, adorada no País de Gales, u ainda Mancha, adorada na região do Ulster.


 A maioria dos povos politeístas não se preocupavam em manter seus panteões organizadamente, e isso atrapalhou e muito as buscas feitas através de muitos pesquisadores. A cultura celta sofre muito a influência de antigas civilizações, principalmente a dos babilônios. A Deusa Lanellus é o resultado de toda essa miscigenação.


Frequentemente se diz que os povos celtas não construíam templos, adorando seus deuses apenas em altares em bosques. A arqueologia já provou que isto está incorreto, e várias estruturas de templos já foram encontradas em regiões célticas. Depois das conquistas de Roma sobre partes das regiões celtas, um tipo distinto de templo celto-romano se desenvolveu.
Os primeiros celtas não construíam templos para a adoração de seus deuses, mas mantinham altares em bosques (de Nemeton) dedicados a serem locais de adoração. Algumas árvores eram consideradas elas próprias sagradas. A importância das árvores na religião celta pode ser mostrada pelo fato que o nome da tribo dos Eburônios contém uma referência a yew tree, e nomes como Mac Cuillin (filho de acebo), e Mac Ibar (filho de yew) aparecem nos mitos irlandeses. Apenas durante o período de influência romana os celtas começaram a construir templos, um hábito que foi passado às tribos germânicas que os suplantaram.
Escritores romanos insistiam que o sacrifício humano era praticado pelos celtas em larga escala e há indícios dessa possibilidade vindos de achados na Irlanda, no entanto a maior parte da informação sobre isso veio de rumores de "segunda mão" que chegavam a Roma. São muito poucas as descobertas arqueológicas que substanciam o processo de sacrifício e assim os historiadores modernos consideram que os sacrifícios humanos eram um acontecimento extremamente raro nas culturas celtas.
Mas havia também, no entanto, um culto guerreiro centrado nas cabeças cortadas de seus inimigos. Os celtas muniam seus mortos de armas e outros pertences, o que indica que acreditavam na vida após a morte. Depois do funeral, eles também cortavam a cabeça do morto e esmagavam seu crânio para evitar que seu espírito permanecesse preso.
Druidas... sacerdotes que representavam a classe mais ou menos hereditária dos referidos xamãs, uma característica de todas as sociedades indo-europeias antigas. Eram especialistas nas práticas de magia, sacrifício e trabalham como oráculos. Eram associados a carvalhos e trufas, essas ultima para prepararem medicamentos e alucinógenos .


Na verdade, os druidas também eram sacerdotes, filósofos, presidiam as cerimônias religiosas. Possuíam o papel de  diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos e não de mediadores entre os deuses e os homens, como o faziam os sacerdotes em outras religiões.
Bardos... os que divulgavam a cultura celta através das sua músicas. Toda a cultura celta era divulgada oralmente, mesmo porque, os celtas possuíam uma escrita bastante rudimentar, baseada em traços verticais e horizontais. Os bardos eram ótimos nisso , além deles também serem considerados uma espacie de profetas. O historiador Estrabo descreveu-os com VATES, palavra que significa " extasiados". É bem possível que o povo celta tivesse, além da religião taumatúrgica e ritualista dos druidas, um elemento de comunicação com  mundo dos mortos.



A natureza era a companhia do homem primitivo. Ela fornecia abrigo e alimento e, em retorno, a humanidade a reverenciava. As religiões primitivas louvavam as pedras e montanhas, os campos e florestas, os rios e oceanos. A Voz da Floresta é uma ponte mítica entre o mundo dos deuses e dos homens, entrelaçado com a veneração que os celtas tinham pelas árvores.
Como uma representação do Universo, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da Terra. E o tronco une as raízes ao Céu, trazendo esse conhecimento à Luz.
As cerimônias celtas tinham um conteúdo sagrado, pois havia uma interação intensa entre homem e natureza. Esse lado sagrado e mais os exercícios de alguns rituais rústicos com os participantes despidos foram motivo para que a Igreja Católica se empenhasse em descrever todas as cerimônias como " rituais satânicos".
Para a cultura celta, o ano era dividido em quatro peíodos de três meses em cujo início de cada havia uma grande cerimônia:
- Imbolc... celebrado em 1 de fevereiro e direcionado à Deusa Brigit, a Mãe-Deusa, protetora da mulher e do nascimento das crianças.
-Beltane... celebrada em 1 de mai, podendo também ser chamada de Beltine, Beltain, Beal-tine, Bel-tien e Beltein, cujo significado é Brilho do Fogo.  Essa cerimônia representa o Casamento Sagrado, a União Sexual da Deusa e do Deus que sustentará a Terra, dando uma colheita farta e abundante nos meses próximos. É realizado simbolicamente, quando o Athame ( simbolo fálico) é mergulhado no Cálice( simbolo do ventre da Deusa). Na Europa Antiga, as pessoas celebravam Beltane unindo-se nos bosques. Todas as criança concebidas por meio dessas uniões eram consideradas " bem-aventuradas" e filhos das Deusa e do Deus. Essas uniões em meio às árvores era um ato de Magia simpática e todos acreditavam que tinha um efeito positivo nos reinos animal, vegetal e humano.


-Lughasadh... também conhecida como Lammas, dedicado ao Deus Lugh, celebrado em 1 de agosto.
-Samhain... a mais importante das cerimônias, celebrada em 1 de novembro, hoje associada com o Hallows Day, celebrada na noite anterior ao Hallowen.
A crença céltica e druídica diziam que o homem teria a ajuda dos espíritos protetores e sua libertação dos ciclos reencarnatórios seria mais rápida assim. Cada pessoa tinha a responsabilidade de passar seus conhecimentos adiante, para as pessoas que estivessem igualmente aptas a entenderem a lei de causa e efeito, também conhecida como a Lei do Carma.


Existia as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas era muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos,e dos campos de produção e isto estava ligado diretamente ao lado feminino da natureza.






Mitologia nórdica, também chamada de mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava, é o nome dado ao conjunto de religiões e crenças e lendas dos povos escandinavos,muito antes da vinda do Cristianismo nesse  lugares,  incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica.  Sabe-se que, através de alguns estudiosos, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.
A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. 
No folclore  escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura, assim como no teatro, música e cinema.
A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado a guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno de festividades a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).



Pode-se dizer que a religião viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais; era uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Segundo alguns autores, era "uma religião da vida".
Na mitologia nórdica (ou mitologia anglo-saxônica), se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel.


 Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso deMusphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens (veja também a Terra Média).


Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, às vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituindo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos , conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:
Existem  três "clãs" de divindades: os Æsir, os Vanir e os Lotnar). A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre as lutas e tréguas  houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem à ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do poema epico indiano Mahabharata.
O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos Iotnar (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis aoTitãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas. Entretanto, os Æsir são descendentes dos Lotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais.Existem  dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.
São muitos outros seres sobrenaturais dentro da mitologia nórdica:

 Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar que circula o mundo inteiro.



 Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal , informado do que está acontecendo na terra;



 Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.





Assim como muitas outras religiões politeístas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentalmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados.



Thor


Loki
 O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.
A mitologia nórdica não trata somente dos deuses e das criaturas supernaturais, mas também sobre heróis e reis. Muitos deles, provavelmente, existiram realmente e as gerações de estudiosos escandinavos tentam extrair a história do mito a partir das sagas. Às vezes, o mesmo herói ressurge em diversas formas dependendo de que parte do mundo germânico os épicos sobreviveram.
 Como exemplos temos o Völund/Weyland e Siegfried/Sigurd, e provavelmente em Beowulf/Bödvar Bjarki. Outros heróis notáveis são HagbardStarkad,Ragnar LodbrokHeron T.K.S.O Anel de SigurdIvar Vidfamne e Harald Hildetand.
 Notáveis também são as shieldmaidens, que eram as mulheres "comuns" que tinham escolhido o caminho do guerreiro.

As tribos germânicas raramente ou quase nunca tiveram templos em um sentido moderno. O Blót, a forma de adoração praticada pelos germânicos antigos e os povos escandinavos se assemelham aos dos celtas e dos bálticos, ocorrendo normalmente em bosques considerados sagrados. Poderiam também ocorrer em casas e/ou em altares simples de pedras empilhadas conhecidas como horgr. Entretanto, parece ter havido alguns centros mais importantes, tais como SkiringsalLejre e Uppsala.  Adan de Bremen reivindica que houve um templo em Uppsala com três estátuas de madeira de Thor, de Odin e de Freyr.
Apesar de parecer que um certo tipo do sacerdócio possa ter existido, nunca houve um caráter profissional e semi-hereditário como o arquétipo do druida céltico. Isto ocorre porque a tradição xamanista foi mantida pelas mulheres, as Völvas. É geralmente aceito que os reinados germânicos evoluíram a partir dos escritórios dos sacerdotes. O papel de sacerdócio do rei condizia com o papel comum do godi, que figurava como o chefe de um grupo de famílias e que administrava os sacrifícios.
Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da semana. A influência se deu após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o latim, que definia os dias como SolLuaMarteMercúrioJúpiterVênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia.
Mais recentemente, surgiram tentativas na Europa e nos Estados Unidos de reviver a velha religião pagã sob o nome de Ásatrú ou o Heathenry. Na Islândia, o Ásatrú foi reconhecida pelo estado como uma religião oficial em 1973, que legalizou suas cerimônias da união, nomenclatura dada às crianças e outros tipos de cerimoniais. É também reconhecida com uma religião oficial e legal na Dinamarca e na Noruega, apesar de recente.

  • LANGER, Johnni. Religiao e magia entre os Vikings. Revista Brathair vol. 5 n. 2, 2005
  • LANGER, Johnni. Guia de Vikings
  • SEGANFREDO, Carmen Alenice; As melhores histórias da mitologia nórdica; São Paulo: Artes e ofícios, 2004.


           WALHALLA  OU  WALHALL








Na Mitologia Escandinava, mansão dos herois mortos nas batalhas, onde se reúnem a Odin, deus supremo e são servidos de hidromel pelas Valquirias.
Assemelha-se ao nosso Paraiso!




Também chamada por Valhala, Valíala,  ou Walhall,  originária do idioma  nórdico antigo, Valhöll  e que significa Salão dos Mortos, é um imponente salão situado em Asgard, dominado pelo deus maior Odin. Escolhidos por ele, metade dos que morreram em combate são levados para Walhalla pelas Vasquirias, enquanto a outra metade vai para os campos Fokvang, região da deusa Freya.





Em Walhalla os mortos se juntam a todos aqueles que morreram em combate conhecido como Einherfar, bem como vários heróis lendários na Mitologia  Germânica que se preparam para ajudar o deus Odin durante os grandes eventos do Ragnarok.
Antes do salão, ergue-se a árvore dourada Glasir e o teto da sala está coberto de escudos de ouro.



Várias criaturas vivem em torno desse salão como o veado Eikpyrnir e o bode Heidrun, ambos descritos como estando no topo do Walhalla e consumindo a folhagem da árvore Laerôr.





                          VÉLEDA


Dentro da religião dos druidas, era a druída brúctera e profetiza germânica, na época do governo do Imperador Vespasiano.


                      DEUSA IDUN



Também conhecida como a deusa Iduna ou Idun ( Iðunn)era, dentro da Mitologia Nórdica, a esposa do deus Bragi e foi venerada como a Deusa da Poesia.



De acordo com o EDDA, era a guardiã do pomar sagrado, cujas maçãs permitem aos Aesir restaurarem a sua juventude pela eternidade.
Essa deusa era responsável pelo imortalidade dos deuses, fornecendo-lhes uma maçã por dia vinda de seu cofre de madeira de freixo, que mantém a juventude e força.



 Na "Altercação de Loki", nas baladas édicas, essa deusa é acusada de adultério pelo perverso deus Loki. : "Idun aperta em seus braços o assassino de seu irmão".
Através de outras fontes que registram a Mitologia Nórdica, existe o episódio em que o gigante Tiazi por ela se apaixona e a sequestra, metamorfoseado em uma águia.
Segundo alguns historiadores, a deusa Idun não tinha um culto regular entra os nórdicos, tornando-se uma deusa mais figurativa.
Através de inúmeras pesquisas, muitos historiadores narram que Idun tinha a mesma função da deusa Hebe, dos gregos: alimentar os deuses com as suas maçãs douradas.
Essa deusa Idun era considerada a personificação da Primavera e da Juventude Eterna.
 Alguns registram Idun como fila de Ivaldi, o anão da Terra e sua mãe o Sol. Já outros afirmam que ela não tinha nascido, portanto nunca morreria.
Foi muito bem vinda pelos deuses, pelo fato de ter se casado cm Bragi, o deus da Poesia e filho de Odin.
Em agradecimento pela tão calorosa acolhida, Idun prometeu aos deuses presenteá-los todos os dias com suas maravilhosas maçãs que tinham o poder de eternizar a juventude e beleza. Graças a essa fruta, os deuses eram imortais e se mantinham sempre belos e fortes.



                          DEUS  BORR




Na Mitologia nórdica era o filho do deus Buro, pai do deus Odin, Vili e Ve.
Casou-se com Bestla, a filha do gigante Bolthorn, com a qual teve seus três filhos.


   
                          DEUS  BURO

Primeiro deus da Mitologia Nórdica.
Era o pai do deus Borr e avô do grande deus Odin.
Segundo a crença, foi criado pela vaca sagrada Audumla que lambia o gelo sagrado e Ginnungagap.

                                              DEUS    VE




Foi o irmão do deus Odin, filho de Borr e Bestla. Era conhecido, na Mitologia Nórdica, por ter dado aos homens os dons da pala e da palavra.


                         DEUS   VILI






Também irmão do deus Odin, foi responsável por conceder aos seres humanos os dons da emoção, sentimentos e pensamentos.



  
                      DEUS  FREY



Filho de Njord e irmão da deusa Freya, foi casado com a gigante Gerda.
Era um deus caracterizado pela beleza e força.



Comandava o Tempo, a Prosperidade, a Fertilidade, Alegria e a Paz.
Era também considerado como o Deus da Agricultura.


                   DEUSA   FREYA





Era considerada como a Deusa do Amor, da Fertilidade, da Magia e da Adivinhação.
Teve vários deuses como amantes.



Segundo historiadores, estava sempre a procura de Odhur, seu marido perdido, enquanto chorava suas lágrimas se transformavam em ouro e âmbar.




Acompanhava Odin nas batalhas e compartilhava os mortos das guerras, onde metade dos guerreiros mortos iam para o seu palácio.


                    DEUS   TYR

Deus do Céu, da Luz e dos Juramentos.
Filho de Hymir, passou a ser depois considerado filho de Odin, devido a sua bravura em batalhas.
Era representado como um homem sem a mão direita, decepada por Fenrir, quando os deuses prenderam esse monstro, durante uma prova imposta pelos deuses ao monstro.



Tinha como símbolo, uma lança, simbolizando a Justiça!


                        DEUS  ALFADIR
Considerado como o Deus Supremo da Mitologia Nórdica.
Foi responsável pela criação do Novo Mundo, após o Ragnarok.
Confundido com o Deus Odin, Alfadur é conhecido como um deus Incriado e Infinito.


                    DEUSA   FRIGGA



Principal deusa do panteão germânico, esposa do deus Odin, deusa da Fertilidade e da União.
Deusa detentora de enorme sabedoria, tinha o poder da profecia e sabia o destino dos seres humanos, mas não os revelava.




Seu principal mito está ligado ao de Balder.




                  DEUSA  GERDA


Deusa considerada a mais inteligente e a mais bela do panteão nórdico. Seu principal mito se refere a sua relação com o mortal Mefym. Esta e pediu em casamento e ambos foram viver em Asgard.



A deusa, ao descobrir que seu amado havia matado a sua irmã, Ninia, tentou matá-lo,mas ele descobriu e como castigo,setou a alma de Gerda no Nilfheim. Desde então, a Deusa Gerda tornou-se a Deusa das Almas Perdidas.


               DEUS  HEIMDALL


Guardião do Brisfot, a ponte arco-iris que conduzia a Asgard.
O mito o caracterizava como um ser que tinha a visão e audição extremamente potentes e jamais dormia.
Munido de sua corneta Giallarhorn, avisava aos deuses quando seus inimigos se aproximavam.


No Ragnarok estava destinado a enfrentar Loki e logo após morrer, devido aos ferimentos.
Era também conhecido como o Deus das Estratégias.


                             DEUS  HODR
Deus cego, que matou Balder. Incentivado pelo deus Loki a participar da festividade dos deuses, Loki o fez atirar em Balder uma flecha feita pelo visco que não lhe prestara fidelidade.  Balder logo após foi morto.
Esse deus Hodr foi morto pelo deus Vali.

                     DEUS   HOENIR


Deus caracterizado por uma grande beleza.
Foi entregue por Odin para viver com a outra familia de deuses, os Vanir.
Era companheiro de Odin e Loki nas corridas através do mundo e ajudava Odin nas transformações mágicas.
Na criação do homem, Hoenir deu a este, a Alma.


                           DEUSA  JORD


Deusa do Midgard( Terra), mãe do deus Thor e irmã do deus Njord.
Devido a sua atribuição, Jord não reside em Asgard com os outros deuses, mas sim na Terra, cuidando-a.


                        DEUS  BALDER

Balder ou Baldur (Balðr no original) é uma divindade da MITOLOGIA NORDICA. Segundo algumas fontes, este deus seria filho de Odin e Frigga, segundo outras seria apenas um "protegido" destes. Era, em qualquer dos casos, uma divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao núcleo de deuses superiores, Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard.



Balder é marido da bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira funerária para habitar em Hel com seu marido. São pais deForseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembleias dos homens livres).
Balder disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o que fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, um filho de gigantes que tramava sempre o mal.



Um dia, Balder passou a ser atormentado por estranhos pesadelos, um sinal de sua morte  iminente, e isso acabou perturbando todos os deuses. Depois de muito investigar, Odin descobre das völva (sereias feiticeiras do submundo) o destino de Balder e toma algumas precauções para evitá-lo, enviando Frigga com a missão de obter um juramento de todos os seres vivos e não vivos de que jamais fariam mal a Balder. Porém, Loki se disfarça de mulher e tem uma conversa com Frigga, descobrindo que de todos os seres, apenas uma pequena planta, o visco, não prestara o juramento, pois Frigga a julgara pequena e inofensiva por esta ser ainda muito jovem.
Aconteceu então uma festa em que todos os deuses se divertiam atirando toda sorte de coisas em Balder, as quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia um, porém, que não participava da brincadeira,Hodr (ou Hod), o irmão cego de Balder. Loki, disfarçado, pergunta a Hod por que ele também não participa da festa, e este responde que não sabia em que direção atirar. Aceitando a sugestão de Loki, Hod atira uma flecha feita de um ramo de visco no coração de Balder, que no mesmo instante cai morto.
Frigga pede para Hermodr ir ao submundo trazê-lo de volta. Hela concorda, com a condição de que todos os seres vivos derramassem uma lágrima por Balder. Mas a tentativa é novamente frustrada por Loki, que disse que não o faria. Dessa forma, Balder não pôde ser ressuscitado.
Não obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A semelhança dessas expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo entre os nórdicos1




                            DEUSA   NANNA


Esposa de Balder, filha de Nep.
Quando  deus Balder é assassinado, essa deusa se desespera e se atira na pira funerária com o seu amado.




                                   DEUSA  SIF


 Deusa,esposa do deus Thor e mãe de Uller e Thurd.
Era a deusa da Excelência e da Habilidade em combate.
Sif apreciava os guerreiros leves e habilidosos.



Tinha cabelos dourados feitos pelos Trolls( anões), depois que Loki os cortara.


                          DEUS   ULLER


Deus da justiça e dos Julgamentos.
Patrono da Agricultura.
Era filho do deus Thor e Sif.
Casou-se com a deusa Skadi.



                  DEUSA  SKADI



Deusa do Inverno e da Caça. Casou-se com o deus Njord, relação desfeita por não conseguirem viver juntos em cada um dos seus habitat. Era filha do gigante Pjazi, assassinado pelo deus Loki e decide vingar-se da raça dos Aesir. estes, não sendo capazes de se defenderem, batendo em uma mulher, decidem que ela escolhesse um entre eles, para se casar. Ela então, escolhe Njord.



Dessa relação nasceram Frey e Freya,
Mais tarde, essa deusa casou-se com outro deus dos Aesir, Uller.



                               DEUS  VALI

Era filho do deus Odin e vivia obcecado pela dor que lhe causara a morte do deus Balder.




Chegou a tal ponto que não tinha mais sequer tempo para lavar as mãos ou pentear os cabelos.


              DEUS  VIDAR



Filho do deus Odin, associado à Vingança.
Conhecido com valente e muito destemido, mas desprovido de inteligência.
No Ragnarok será o responsável pela morte do lobo Fenrir, sobrevivendo ao crepúsculo dos deuses e sucedendo seu pai no Novo Mundo.


              DEUS  BRAGI


Filho de Odin, representado como Deus da Poesia  e da Sabedoria.
Era o marido da Deusa Idun.
O episódio que lhe cabe na Mitologia Nórdica é a acusação do deus Loki, que insistia em classificá-lo como um deus efeminado.
Idun, ao defender o marido, foi acusada ,por Loki, de ser uma deusa lasciva.



            DEUS  FORSETI


Deus da Justiça e da Meditação, filho do deus Balder e da deusa Nanna.
Era responsável por julgar as disputas entre deuses e deusas.
Prometeu, em seu tribunal, que deuses e homens sempre chegariam a um acordo. Era conhecido como imparcial porque só assim a justiça seria alcançada.


             DEUS  MAGNI
Filho do deus Thor, seu principal mito e ter salvo a vida de seu pai quando este abateu o gigante Hrungnir, que acabou caindo por sima do deus. Todos tentam libertá-lo, mas só seu filho Magni o conseguiu salvar.
Após o Ragnarok, o deus Magni recebera o martelo mágico Mjollnir de seu pai, tornando-se o deus mais forte da Nova Era dos deuses.



             DEUSA EIR



Deusa conhecida por sua habilidade de cura e conhecedora da Ressurreição. Era uma das deusas da Montanha Lifia.




Protetora dos trabalhos saudáveis, segundo a Mitologia, Eir  entrega a todas as mulheres suas curas, ensinando-as todos os segredos das artes medicinais.


          DEUSA  FULLA
Uma divindade considerada menor, dentro do panteão da Mitologia Nórdica.
Era irmã da Deusa Frigga e guardiã da caixa mágica de sua irmã.

           DEUSA GEFJUN



Deusa associada à Agricultura e a Virgindade.
Referente a ilha dinamarquesa de Zelândia e ao rei sueco Gylfi.
Segundo a Mitologia Escandinava, essa deusa desapareceu onde hoje é o Lago Malarem,e nesse local surgiu a ilha de Nova Zelândia.



No EDDA é descrito que todos os que morrerem virgens, tornar-se-ão assistentes dessa deusa.

      SEMIDEUSA  HLIN

Uma das três serviçais de Frigg, juntamente com Fulla e Gná,
Seu nome significa Protetora.



       DEUSAS  NORNAS



As três senhoras do Destino Humano.
Chamavam-se Urd, Werdandi e Skuld.
Conhecedoras dos preceitos ancestrais, dos  costumes antigos e sabiam assim, que destino de vida dar a cada ser humano. Não só os homens estavam debaixo de seus poderes mas os deuses, de igual forma, submetidos a elas.



A cada uma delas era atribuido um conhecimento:
Urd...o passado
Werdandi...o presente
Skuld...o futuro.

       O  GRANDE DEUS  ODIN




O maior de todos os deuses.
Senhor das Magias, da Sabedoria, da Guerra e da Morte, e em menor escala, da Poesia, da Profecia, da Vitória e da Caça. governante de Asgard. Morava no palácio de Valaskjalf que ele construiu para si e onde se encontra o seu trono, Hliõkjalf.
A seus pés, deitavam-se os dois lobos Geri e Freki, que ficavam de guarda a seu deus e que se alimentavam de toda a carne, inclusive a humana, que era ofertada aos deuses.






Odin, para adquirir Sabedoria, fez sacrifícios: atirou um de seus olhos no poço de Mimir em trca de um gole da Sabedoria. Enforcou-se ou dependurou-se na árvores cósmica Yggdrasil, por nove dias e nove noites, para obter as Runas e foi revivido por Magia em seguida.








Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin( Pensamento) e Munin(Memória), que vigiavam os nove mundos  e contavam tudo o que se passava.

Durante os combates, brandia a sua lança chamada Gungnir, presente dos mágicos anões ferreiros, que continha runas gravadas no cabo e que nunca errava o alvo.  Odin montava em seu cavalo de oito patas chamado Sleipnir.





Odin tornou-se chefe do panteão nórdico devido ao seu gosto pelas batalhas e no salão de sua fortaleza reunia os vencidos em batalhas.





Como Deus da Guerra, era encarregado de enviar suas filhas, as Valquirias para recolher os corpos dos heróis mortos em combate, os Einnerjar, que se sentam ao seu lado no Walhalla onde preside os banquetes.
Odin é a figura central entre os deuses nórdicos, pois era símbolo de bravura.
No fim dos tempos, Odin conduzirá os deuses e homens contra as forças do Caos na batalha do Fim do Mundo, o Ragnarok. Nessa batalha, Odin será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, o qual será imediatamente morto por Vidar, que, com um pé em sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.





O nome quarta-feira( wednesday), referente ao dia da semana, era dedicado a esse deus.
odin era filho do deus Borr e da Jotun( gigante) Bestla. Era irmão de Vili e Ve, marido de Frigg e pai de muitos dos deuses, tais como Thor, Balder, Vidar e Vali.
Na poesia escáldica, faz-se referências a Odin com diversos kenningar e um dos que são utilizados é Allfoõr( Pai de todos).
Em suas andanças pelo mundo, Odin se apresenta disfarçado como um viajante baixo, cabelos escuros envolvido em uma enorme capa azul ou cinza, com um chapéu de abas largas, quebrado acima do olho perdido e outro olho negro faiscante.






             O PODEROSO THOR




Deus dos trovões, considerado o mais forte entre os deuses e o mais adorado entre os povos germânicos, conseguindo, por isso, a maioria dos templos em sua homenagem.
Filho de Odin com Jord, o deus Thor tinha em seu martelo Mjolnir a sua principal arma, com a qual produzia raios.



Considerado grande para um deus, de um apetite imenso e extremamente forte, adorava disputas por poder e era o campeão entre os deuses contra os inimigos, os Gigantes do Gelo.



Era casado com Sif, a Deusa da Colheita, com quem teve uma filha chamada Thurd, além de mais dois filhos com a gigante Jarnsaxa:  Magni( Força) e Modi(Coragem).
A quinta-feira era dedicada a esse poderoso deus, sendo chamado Dia de Thjor( Thursday, em inglês).

         O CRUEL  DEUS  LOKI




Deus do fogo, simbolo da Maldade, traiçoeiro de de pouca confiança, também estava muito ligado a Magia, podendo assumir varias formas.
Possuía grande senso de estratégia e habilidades direcionadas a seus interesses.
Mantinha boas relações com Odin e foi companheiro do deus Thor em muitas aventuras.
Loki era pequeno, de olhos vivos e malignos, muito sedutor, amante de várias deusas e depois se vangloriava disso, diante dos maridos traídos.

Sua esposa era Sigyn, com quem teve dois filhos: Nati e Narfi.
Também se uniu a gigante Angrboda, com a qual teve filhos monstruosos: o lobo Fenrir, a serpente Jormungand e a deusa Hel.
Segundo alguns estudiosos, Loki era filho adotivo de Odin. Na verdade, ele era filho dos gigantes Farbautl e Laufey.
Se tornou irmão de sangue de Thor através de um pacto de sangue.
De acordo com a profecia, durante o Ragnarok, o deus Loki vai comandar as forças do mal para destruir os deuses, mas será morto por Heimdall.



            DEUS AEGIR




 Deus do Mar, da raça dos Vanir. Cultuado e mito temido pelos marinheiros, acreditava-se que ele aparecia para tomar a carga, homens e navios, para levá-los até o fundo do oceano.
Antes de viajarem, os marinheiros faziam sacrifícios em sua honra, especialmente os humanos, para apaziguarem a sua ira.
Era casado coom a deus Ran, com quem teve nove filhos.



Nem sempre ele é considerado um deus, mas sim um gigante amistoso aos deuses, sendo Njord considerado o Deus do Mar.
Aegir seria o comandante das criaturas marinhas, conhecidas como Fjortun.



Tina dois serviçais: Eldir e Fimafeng, sendo este morto por Loki,em um banquete no palácio de Aegir.



                  DEUS  MIMIR


Guardião da Fonte da Sabedoria que banhava uma das raízes da árvore Yggsdrasil. A água era tão preciosa que o deus Odin teve de abandonar um de seus olhos para conseguir recebe-la.
Era considerado o mais sábio dos deuses, conhecimento obtido ao beber a água dessa fonte.




Teve sua cabeça decepada, mas Odin a manteve viva para consultá-la a fim de tornar-se onisciente.



Seu nome era interpretado como " aquele que pensa".


                        DEUS  NJORD




Deus do mar, dos ventos, pai do deus Frey e da deusa Freya. Era um deus pacífico, protetor dos pescadores e marinheiros. Estes, em agradecimento, depositavam oferendas em altares construidos próximo aos mares.
Era casado com Skadi, deusa do inverno e da caça. Skadi o escolheu através de um critério que era observar os pés dos deuses, a procura dos pés mais limpos e bonitos.
Njord foi o escolhido mas a relação entre ambos logo se desfez porque Skadi não conseguia viver nas encostas oceânicas e nem Njord conseguia viver nas montanhas. Surgiram, assim, as Estações do Ano.



                        DEUSA   RIND

Segundo alguns autores, essa deusa é descrita como uma giganta, ou como uma princesa humana e teve com Odin o filho Vali.
Sua maior fonte esta no livro III do Gesta Danorum, de autoria de Saxo Grammaticus, onde é descrita como uma princesa dos rutenos.





Após a morte de Balder, Odin consulta uma vidente para saber como poderia se vingar e esta lhe dá, como sugestão, dirigir-se ao país dos rutenos e lá, disfarçado de guerreiro, Odin é recusado pela princesa por duas vezes. Quando Rind adoece, Odin se disfarça de curandeira e a encontra para ajudá-la. Por sua sugestão pede para o rei amarrar a sua filha na cama e assim Odin a toma a força e dessa união nasce Bous, que, mais tarde, vingaria Balder.






Os Astecas  ou Aztecas habitaram o centro-sul do México atual. Provinham de Aztlan. Sua mitologia  era muito rica em deuses  e criaturas sobrenaturais. Assim como os romanos, o povo asteca  incorporava à sua religião muitas divindades dos povos que conquistavam. O povo asteca era politeísta, isto é, acreditavam em mais de um deus, e algumas divindades eram elementos naturais com a  a água, a terra, o fogo, o vento e a lua, ,  As divindades também eram atribuídas a coisas que lhes causavam receio, medo .


Os astecas acreditavam que, antes do presente, existiam outros mundos formados por quatro sóis, cada um com um tipo


  • Gigantes, que foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca;
  • Humanos que foram assomados por um grande vento feito por Quetzalcóatl  e então eles precisaram agarrar-se a árvores, transformando-se em macacos;
  • Humanos que viraram pássaros para não morrerem na chuva de fogo enviada por Tlaloc;
  • Humanos que viraram peixe para não morrerem no dilúvio causado pela deusa Chalchiuhtlicue;
  • e os humanos atuais, predestinados a sumir pela destruição empreendida por Deus do sol pelos terremotos.
No quinto sol, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno Deus, humilde e pobre (usado como metáfora do povo asteca sobre suas origens), Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro Deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua. Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a "água preciosa", necessária para criar o sangue. Por isso se os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original.
Eles acreditavam que a sua missão era manter o sol vivo até o fim dos tempos, e praticavam o sacrifício para repetir o sacrifício que o Deus tinha feito por eles. Eles eram geralmente praticados com prisioneiros de guerras. Para  todo o povo asteca era muito honroso   dar a vida por um deus. Os astecas, assim como outras civilizações da Mesoamérica, capturavam pessoas de tribos, aldeias ou até mesmo de civilizações inimigas para o sacrifício. Geralmente, eles chegavam às aldeias, cidades ou tribos no meio da noite ou durante o amanhecer para atacar. Eles, primeiramente, entram em silêncio, matam os animais, entram na cabana do chefe e em seguida o matam. Depois de matar o chefe inimigo eles atacam os que estão dormindo ou distraídas. Os que resistiram levavam golpes na cabeça para ficar inconscientes. Em seguida, capturavam outras pessoas. Por último, vendiam as mulheres, os homens fracos e as crianças para nobres e só os com saúde e fortes iriam para sacrifício.



Os deuses astecas eram muito numerosos e complexos.
Era comum a representação de deuses através de templos e obras gigantescas. Eles acreditavam que quanto maior a obra ou o templo maior era a adoração que esse Deus considerava. Para representar os deuses também eram criadas máscaras e objetos de cerâmica. Todo o conhecimento religioso era registrado em livros chamados de Códices, uma espécie de bíblia asteca. Os códices também continham imagens que representavam os deuses.


Alguns dos deuses astecas possuíam várias denominações, sendo chamados por diversos nomes e isso dificultou, em muito, os estudos feitos por pesquisadores ao longo do tempo.Muitos dados se perderam, mas vou citar aqui, algumas dessas divindades:


    DEUS


    DEUS FREY

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