MITOLOGIA GREGA E ROMANA

                             AS  RUÍNAS  DE TRÓIA


Segundo a Ilíada e  Odisséia, de Homero, aconteceu em Tróia uma encarniçada luta entre gregos e troianos por causa do rapto de Helena, formosa esposa de Menelau.

A guerra feroz terminou com um assalto dos gregos, sob o comando de Aquiles e Ulisses, Menelau

o marido ofendido e de Agamenon. O príncipe Páris, responsável pelo rapto de Helena, foi esmagado impiedosamente pelos invasores.
Quase todos os chefes trianos morreram ao lado de Príamo.
Onde estariam os restos dessa legendária cidade?
Sabe-se que ela se erguia ao tempo de Homero ( século IX a.C), na Ásia Menor, precisamente na confluência dos rios Escamandro e Simois, a uns mil metrs do Helesponto, nome antigo do estreito de Dardanelos.
Afirma-se que as ruinas da antiga Tróia foram descobertas na segunda metade do século XIX, pelo arqueólogo alemão Henri Schliemann, nos arredores de Hassarlique ou Hissarlik.


                                                            CACO E HÉRCULES

Conta-se no livro VII da Eneida, que terrível bandido de nome Caco, habitante de uma caverna no monte Aventino, era de uma estatura colossal e vomitava turbilhões de fogo e fumo. A porta do seu casebre, viam-se suspensas cabeças tintas de sangue. Tendo Hércules adormecido, enquanto o seu rebanho pastava pelas margens do Tibre, o gigante furtou-lhe quatro bois e quatro vacas e, para que as pegadas não o denunciassem, arrastou os animais até à caverna, fazendo-o recuar. Hércules, depois de acordar, descobriu o roubo e num acesso de fúria, correu à caverna de Caco, lançou-se ao monstro e matou-o entre os braços.

Segundo a mitologia romana, foi um gigante, filho de Vulcano, que viva nas proximidades do local onde se construiu Roma.


                         DEUSES PRIMORDIAIS

                             A N A N K A ANANKA...Na Mitologia Grega, Ananque ou Ananke (em grego Αυάγκη, a partir do substantivo ἀνάγκη, "força", "restrição", "necessidade") era uma antiga deusa primordial da inevitabilidade, mãe das MOIRAS e personificação do destino, necessidade inalterável e fato. Era casada com MOROS mas outras tradições dizem que ela foi mãe das moiras com Zeus.
Ela costuma ser representada por uma serpente, simbolizando com Cronos o início do Cosmos, na cosmogonia órfica. Juntos, eles cercaram o ovo primordial de matéria sólida, trazendo a criação do universo ordenado. A antiga deusa também era representada por uma figura portando uma tocha, ou um fuso, como a representação da Moira (destino).

Ananque  ou Ananka  pode ser relacionada com a Moira homérica e com Tekmor, a deusa primitiva da ordem na cosmogonia de Alcman (século VII AC). Representava inicialmente o princípio universal da ordem natural que controlava todo o destino dos mortais, indo além do poder dos deuses mais jovens, cujos destinos foi algumas vezes controlado por ela. Os escritores gregos chamavam esse poder de Moira, ou Ananque, e até mesmo os deuses não poderiam alterar o que foi por ela ordenado. 
Segundo o viajante grego Pausânias  havia um templo na antiga Corinto onde as deusas Ananque e Bia (violência ou pressa violenta) eram adoradas em conjunto no mesmo santuário.
Na Mitologia Romana , era conhecida por Necessitas ("necessidade").


           



Caos era o deus grego primordial. Representava a desordem inicial do mundo. Segundo a cosmogênese narrada no mito, com o surgimento de Eros começou a haver alguma ordem. Caos representava, ao mesmo tempo, uma forma indefinida e desorganizada, onde todos os elementos encontravam-se dispersos, e uma divindade rudimentar capaz de gerar.

Tal como a Terra em seus tempos originais, nele estavam reunidos os elementos que compuseram todos os seres – mortais e imortais. De Caos nasceram Nix e Érubus e ambos uniram-se para a geração de novas deidades. No próprio Caos havia, entretanto, a força capaz de trazer-lhe ordem: Eros, tão antigo quanto os próprios elementos dispersos no Caos. Junto a ele, também Anteros. São forças de coesão e separação, espécie de yin e yang na visão grega dos primórdios. 

Caos, junto com sua filha Nix, teria gerado as Moiras, deusas do Destino, cego a todos os mortais e deuses imortais. 
As Moiras eram:
* Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida, atuava como deusa dos nascimentos e partos. 
* Láquesis sorteava o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido.
* Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida, determinava o fim da vida e jamais retrocedia depois de uma decisão. 

Na mitologia grega, destino são as Moiras que, na roda da fortuna, teciam a sorte dos homens e deuses, e a cortava quando bem entendesse. Nem mesmo o todo poderoso Zeus podia ir contra elas, pois qualquer coisa que fizesse alteraria de modo definitivo a sorte de todo universo. 

No mito de Caos, a desordem uniu-se à noite para criar o destino, que dizem ser cego, sem visão física mas com visão espiritual. O destino não sabe o que está em sua frente, mas sabe o que vem pela frente. Deus primordial, o Caos está na vida das pessoas que se esquecem de viver bem o presente para criar melhor o seu futuro.





Os gregos antigos tinham três conceitos para o tempo: Chronos, Kairós e Aeon. Enquanto Chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, Kairos refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, "Aion"ou Aeon  já era um tempo sagrado e eterno, sem uma medida precisa, um tempo da criatividade onde as horas não passam cronologicamente, onde na teologia moderna é o tempo de Deus.
Chrónos tem sido frequentemente confundido com o titã Cronos, especialmente durante o período alexandrino e renascentista.
De acordo com a teogonia órfica, Chronos surgiu no princípio dos tempos, formado por si mesmo. Era um ser incorpóreo e serpentino possuindo três cabeças, uma de homem, uma de touro e outra de leão. Uniu-se à sua companheira Ananke (a inevitabilidade) numa espiral em volta do ovo primogê
nito separando-o, formando então o Universo ordenado com a Terra, o mar e o céu.

Permaneceu como um deus remoto e sem corpo, do tempo, que rodeava o Universo, conduzindo a rotação dos céus e o caminhar eterno do tempo, aparecendo ocasionalmente perante Zeus sob a forma de um homem idoso de longos cabelos e barba brancos, embora permanecesse a maior parte do tempo em forma de uma força para além do alcance e do poder dos deuses mais jovens.




Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Érebo (do grego: Ἔρεβος, Erebos, "sombra" ou "escuridão profunda") é, na mitologia grega, a personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas. Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço conhecidas como "Vácuo" logo acima dos mantos noturnos de sua irmã Nix, a personificação da noite.
Sendo um dos filhos de Caos, Érebo juntamente de sua irmã gêmea, Nix, nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares; a partir de "pedaços" de Caos, Érebo e Nix passam a ser os mais velhos imortais do universo, logo após Caos.
Érebo desposou Nix, gerando mais dois deuses primordiais: o Éter (conhecido como a Luz celestial) e Hemera (o Dia).

É conhecido por ser um dos maiores inimigos de Zeus. Conta-se que os Titãs pediram socorro a Erebus e pessoalmente o primórdio desceu até o Tártaro para libertar os filhos de Gaia, porém foi surpreendido por Zeus e Hades que tiveram a ajuda de Nix para lançar Erebus nas profundezas do rio Aqueronte, a fronteira dos dois mundos.
Na medida em que o pensamento mítico dos gregos se desenvolveu, Érebo deu seu nome a uma região do Hades, por onde os mortos tinham de passar imediatamente depois da morte para entrar no Hades. Após Caronte tê-los feito atravessar o rio Aqueronte, entravam no Tártaro, o submundo propriamente dito.
Érebo é também, frequentemente, usado como sinônimo de Hades.




Éter (em grego Αἰθήρ, transl. Aithếr, do verbo αἵθω, transl. aíthô, "queimar") é, na mitologia grega, a personificação do conceito de "céu superior", o "céu sem limites" (diferente de Urano). É o ar elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses, contrapondo-se ao ar obscuro, ἀήρ (aếr), que os mortais respiravam.

É considerado por Hesíodo como sendo filho de Érebo e de Nix, tendo por irmã Hemera. Unido a esta, gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Cólera, Mentira, etc. A lista de Higino atribui-lhe como filhos: Oceano, Témis, Briareu, Giges, Estérope, Atlas, Hiperião, Saturno, Moneta, Dione e as três Fúrias.
 Cícero lhe atribui paternidade sobre Júpiter e Celo, ou seja, Urano.

Assim como Érebo, que personifica as trevas superiores, tem como seu correspondente Nix, as trevas superficiais (e, em algumas versões, este aparece como filho daquela), pode ser interpretado que Éter tem seu correspondente em Urano (de quem ora aparece como filho, ora como pai).



                                EURIBIA



Segundo a mitologia grega, Euríbia era uma uma divindade marinha primordial.

Era filha de Pontos"(o Mar (Mediterrâneo)" e Gaia ("a Terra"), e tinha como irmãos Nereu, Fórcis, Taumas, Halia e Ceto.

Euríbia casou-se com o titã Crios e engendrou poderosas forças da natureza: Astreu (possivelmente Éolos, o deus dos ventos ), Pallas (a Belicosidade) e Perses (a Destruição).

A Teogonia de Hesíodo sugere que Euríbia é uma divindade que rivaliza com outras em beleza, todavia seu nome indica o aspecto de uma força da natureza: euri (grande) bias (violência).

Hesíodo ainda oferece uma característica singular sobre Euríbia, ela possuía entranhas de aço. Euríbia pode personificar as forças incontidas dos mares como os maremotos e tsunamis, isso se reflete na natureza de seus filhos, poderosos e violentos.




                                  


Eurínome, ou “ampla viagem”, é a Grande Dança dos povos pré-helênicos da Grécia. Era uma oceânide, filha de Oceano e Tétis. É grande deusa de todas as coisas.


Ela separa o céu do mar e, enquanto dançava nas ondas, criou o vento norte. O vento norte cresceu lascivo, então ela o aprisionou em suas mãos e formou uma serpente que chamou de Ófion. Eurínome fez amor com Ófion, seduzido pela dança extasiante, se enrosca por todo o corpo de Eurínome e então assumiu a forma de uma pomba para botar o ovo universal do qual proveio toda a criação. Ófion, não contente com o fato de ser uma criação de Eurínome, e co-criar com ela, alardeou que ele era o supremo criador. Eurínome arrancou seus dentes e o baniu.


Eurínome tinha um templo em Arcádia de difícil acesso que era aberto apenas uma vez por ano. Se peregrinos penetrassem no santuário, iriam encontrar a imagem da deusa como uma mulher com um rabo de serpente, presa com correntes de ouro. Nesta forma, Eurínome do Mar era considerada a mãe de todos os prazeres.

A lenda de Eurínome retrata bem a humanidade no período Paleolítico, quando o ato sexual ainda não era associado à gravidez e as culturas humanas não tinham conhecimento sobre o papel reprodutor do macho. A humanidade acreditava que as mulheres geravam os bebês por si próprias: ao ser picada por alguns insetos, comer determinado alimento ou se expor ao vento norte ou ao orvalho eram associações à gravidez. Em seu mito, Eurínome é o reflexo dessa crença, pois a partir do vento criou tudo o que existe no planeta, o que prova que é uma Deusa extremamente antiga.

Com o passar dos anos, Eurínome foi absorvida pelo culto às Cárites e posteriormente passou a ser considerada sua mãe. Após a ascensão do patriarcado, Eurínome foi injustamente rebaixada aos status de amante de Zeus, e de Criadora passou a ser considerada apenas uma titanide filha de Oceano e Tétis. Todavia, mesmo na versão patriarcal da mitologia grega, Eurínome e seu consorte Ofíon reinaram sobre o monte Olimpo até serem derrotados por Réia e Cronos.

. A lenda é um dos mais antigos mitos da Criação existente desde a invenção da escrita. Eurínome é a Mãe Primordial dos Deuses e a Criadora do Universo, que governou o Olimpo antes da chegada do patriarcado e do reinado dos Deuses masculinos.


                               FANES

Na mitologia grega Fanes (em grego antigo Φανης Phanês, ‘luz’) é um deus nascido do ovo cósmico que dividiu Cronos e Ananké, e a divindade primogênita da procriação e da geração de uma nova vida. Muitas vezes é equiparado ao anterior Eros, que possuia a mesma função na Teogonia de Hesíodo. Era também chamado de Ericapeo, Metis e Protogono.

Fanes era o governante dos deuses e deu o cetro de seu reinado para Nix, sua única filha (segundo a tradição órfica), que por sua vez o deu a seu filho Urano. O cetro foi levado à força pelo filho de Urano, Cronos, que o perdeu para Zeus, o governante final do universo. Dizem que Zeus devorou Fanes para apoderar-se de seu poder primordial sobre toda a criação e reparti-lo entre uma nova geração divina: os olímpicos.








Urano e Gaia formaram um casal de deuses muito poderosos.


Da união deles nasceram primeiro seis meninos e seis meninas, os Titãs e as Titânides, todos de natureza divina, como seus pais. Eles também tiveram filhos.

Um deles, Hiperíon, uniu-se à sua irmã Téia, que pôs no mundo Hélio, o Sol, e Selene, a Lua, além de Eo, a Aurora. Outro, Jápeto, casou-se com Clímene, uma filha de Oceano. Ela lhe deu quatro filhos, entre eles Prometeu. O mais moço dos Titãs, Crono, logo, logo ia dar o que falar.

A descendência de Urano e Gaia não parou nesses filhos. Conceberam ainda seres monstruosos como os Ciclopes, que só tinham um olho, bem redondo, no meio da testa, e os Cem-Braços, monstros gigantescos e violentos. Os coitados viviam no Tártaro, uma região escondida nas profundezas da terra. Nenhum deles podia ver a luz do dia, porque seu pai os proibia de sair.

Gaia, a mãe, quis libertá-los. Ela apelou para seus primeiros filhos, os Titãs, mas todos se recusaram a ajudá-la, exceto Crono. Os dois arquitetaram juntos um plano que deveria acabar com o poder tirânico de Urano.
Certa noite, guiado pela mãe, Crono entrou no quarto dos pais. Estava muito escuro lá, mas o luar lhe permitiu ver seu pai, que roncava tranqüilo. Com um golpe de foice, cortou-lhe os testículos. Urano, mutilado, berrou de raiva, enquanto Gaia dava gritos de alegria. Esse atentado punha fim a uma autoridade que ela estava cansada de suportar, e a inútil descendência deles parava aí — ou quase… Algumas gotas de sangue da ferida de Urano caíram na terra e a fecundaram, dando origem a demônios, as Erínias, a outros monstros, os Gigantes, e às ninfas, as Melíades


                              H E M E R A


Na mitologia grega, Hemera – filha de Nix (a noite) com Érebo (deus da escuridão) – era a personificação do dia (a deusa é interligada ao fato mitológico de poder ter sido a primeira deusa a representar o sol). Teve um romance com seu irmão Étere com ele teve uma filha, Tálassa. Unida a este, também gerou seres não antropomorfizados: Tristeza, Ira, Mentira, etc.
A relação de Higino atribui-lhe como filhos: Oceano, Têmis, Briareu, Giges, Estérope, Atlas, Hiperião, Saturno (Pierre Grimal coloca a versão latina ao invés de Cronos), Moneta, Dione e as três Fúrias. Hemera personificava a luz do dia e o ciclo da manhã. Nasceu junto de Éter e das Hespérides. Era personificação do dia como divindade feminina.

Alguns historiadores colocam Éter e Hemera como pais de Urano e de Gaia. Segundo a mitologia, momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviam-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa (é citado que isso se deve ao fato de Hemera ter uma forte ligação com Éter). Mais tarde, passou a compor o séquito do deus Hélio ao lado das Hespérides. Era também guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras.
Segundo o grande historiador Hesíodo,essa deusa habita junto com sua mãe além do Oceano, no extremo do Ocidente. Lá, um grande muro separa as portas do Inferno do Mundo visível. Atrás do muro há o grande palácio onde ambas residem, mas nunca as duas estão juntas. Quando Hemera sai, sua mãe espera até a hora de lançar a noite sobre o mundo. Quando Hemera retorna cruza por sobre o muro e cumprimenta sua mãe que saia para correr pelo Mundo. Como diz Hesíodo: "Nunca o palácio fecha ambas".

Uma singularidade dessa deusa é que ela carrega sempre um escudo de bronze celestial e aço em tamanho grande, na forma arredondada padrão. Em sua frente existe o entalhe das fauces de um leão em pleno rugido com olhos de lápis-lazúli incrustados. Em descanso toma a forma de um bracelete basto de metal.

Na mitologia grega, as Nesoi eram as deusas que representavam todas as ilhas.




A cada ilha foi dito que tinha sua própria representante. Foram classificadas como um dos antigos deuses elementares chamados Primordiais. As ilhas Nesoi disseram ter sido, antes, uma montanha, em grego Óreas.
Posseidon, num momento de grande fúria, golpeou-as violentamente e mergulhou-as no mar com seu poderoso tridente.




A deusa  grega Nix é a personificação da noite. Através da teogonia do historiador Hesíodo podemos  conhecer mais sobre essa deusa.. Muitas referências são feitas a Nix naquele poema que descreve o nascimento dos deuses gregos. A explicação é simples. A Noite desempenhou um papel importante no mito como um dos primeiros seres a vir à existência.
Hesíodo afirma que a Noite é filha do Caos ou Chaos, sendo a quinta criatura, depois de seus irmãos Gaia, a mãe Terra, Tártaro, trevas abismais,  Eros, o amor da criação e
Érebo, a escuridão, a emergir do vazio. Desses primordiais  sobreveio o resto das divindades gregas.


Nix é a patrona das feiticeiras e bruxas, é a deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite .É cultuada por elas, que acreditavam que ela da fertilidade a terra para brotar ervas encantadas, e também se acreditava que Nix tem total controle sobre vida e morte, tanto de homens como de Deuses. O historiador Homero se refere a Nix com o epíteto "A domadora dos Homens e dos Deuses", demonstrando como os outros Deuses respeitavam-na e temem esta poderosíssima deidade.
Nix, assim como Hades, o deus do Inferno, possuem um capuz que a torna invisível a todos, assistindo assim ao universo sem ser notada. Foi Nix que colocou Hélio entre seus filhos ( Hemera, Éter e Hespérides)  quando os outros Titâs  tentaram assassinar Hélio. Zeus  tem um enorme respeito e temível pavor da Deusa da Noite, Os filhos de Nix são a Hierarquia em poder para os Deuses, sua maioria são divindades que habita o mundo subterrâneo e representam forças indomáveis e que nenhum outro Deus poderia conter..Segundo o grande Ésquilo as Erínias são filhas da deusa Nix.
Essa deusa aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite (semelhante a Leto) e ora como cruel deidade Tartárea, que profere maldições e castiga com terror noturno Hécate  e Astéria). Nix é também uma Deusa da Morte, a primeira rainha do mundo das Trevas. Também tem dons proféticos, e foi ela quem criou a arma que Gaia entregou a Cronos para destronar o deus Urano.. Ela conhece o segredo da imortalidade dos Deuses podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com  Cronos,, após este ser destronado por Zeus.
Algumas vezes, a exemplo de Hades,, cujo nome evitava-se de pronunciar, dão a  Nix nomes gregos de Eufrone  e Eulália, isto é, Mãe do bom conselho. Há quem marque o seu império ao norte do Ponto Euxino no país dos Cimérios

Desposou Érebo, seu irmão, de quem teve o Éter  (luz celestial) e Hemera  (Dia). Mas sozinha, sem se unir a nenhuma outra divindade, procriara o inevitável e inflexível Moros (o Destino), as Qeres (morte em batalha), os gêmeos  Tânato (Morte) e Hipnos (o Sono), Oniro (a legião dos Sonhos), Momos (escárnio), Oizus(miséria), as Hespérides, guardadoras dos pomos de ouro, as desapiedadas Parcas (Deusas do destino), Nêmesis (Deusa da vingança, justiça e equilíbrio),Apáte (engano,fraude),  Filotes. (amizade) , Geras (velhice), Éris, (Discórdia), Limos, (a fome), Ftono,(inveja), Ênio,(Belona, deusa da carnificina), Queres (o destino cruel), Lissa (a loucura) e Caronte o barqueiro do mundo dos mortos. Em resumo, tudo quanto havia de doloroso na vida passava por ser obra de Nix, a maior parte dos outros descendentes da Deusa nada mais são que conceitos e abstrações personificados; sua importância nos mitos é muito variável. Ela e seu irmão eram os únicos deuses primordial que podia ter filhos com humanos. Na tradição Órfica, todo universo e demais Deuses primais nasceram do Ovo Cósmico de Nix. Certos poetas a consideram como mãe de Urano  e de Gaia;  Hesíodo consagra-lhe o posto de Mãe dos Deuses, porque sempre se acreditou que a Nix e  Érebo haviam precedido a todas as coisas. Muito freqüentemente colocam-na no mundo subterrâneo, entre Hipnos  e Tânato, os seus filhos.


 Hemera e as Hespérides   nasceram para ajudar Nix a não se cansar, assim nasceu o ciclo diário,  Hemera trás o dia (relaciona com  Eos, a aurora, e Hélio, o Sol); as  Hespérides trazem a tarde, (relaciona com Selene a lua) e Nix traz a absoluta Noite, todas estas deidades em conjunto conduzem a dança das Horas; complementando estes ciclos temos outros Deuses de outras linhagens, como as Horas que representam ciclos mensais e anuais; Leto e Hécate  que recebem o legado de Nix como deidade da noite. As Moiras , filhas de Nix ( Cloto, Laquesis e Átropos), são outra continuidade dos poderes gigantescos de Nix do negro véu.

Quase todos os povos da Itália viam Nix ora com um manto volante recamado de estrelas por cima de sua cabeça e archote derrubado, ora representavam-na como uma mulher nua, com longas asas de morcego e um fanal na mão. Representam-na também coroada de papoulas e envolta num grande manto negro, estrelado. Na mitologia grega a flor papoula era relacionada a Hipnos, que a tinha como planta favorita e, por isso, era representado com os frutos desta planta na mão. Frequentemente, ela é representada coroada de papoulas e envolta num grande manto negro e estrelado. Às vezes num carro arrastado por cavalos pretos ou por dois mochos, e a deusa cobre a cabeça com um vasto véu semeado de estrelas e com uma lua minguante na testa ou como brincos.




                          O F I O N


No mundo  mitológico de Ferécides de Siro, Ofion( em grego antigo que significa serpente), também chamado Ofioneu, governou o mundo junto com Eurínome até serem derrotados por Cronos e Reia, que lhes arremessaram ao oceano.
Existem muito poucas informações sobre essa 
divindade grega.
A referência mais exata  é o Heptamychia de Ferécides de Siro, datada do século VI a.C.



Pontos









Em grego Póntos, talvez da raiz pent, ação de caminhar, o sânscrito tem pánthah, caminho, e o latim pons, ponte, passarela. Pontos é, pois, a marcha, o caminho, “os caminhos do mar”. Personificado, passou a figurar como representação masculina do mar. Não possuindo um mito próprio, aparece apenas nas genealogias teogônicas e cosmogônicas.

 O mar simboliza a dinâmica da vida. Tudo sai do mar e a ele retorna, tornando-se o mesmo lugar de nascimentos, transformações e renascimentos. Águas em movimento, o mar simboliza um estado transitório entre as possíveis realidades ainda informais e as realidades formais, uma situação de ambivalência, que é a da incerteza, da dúvida e da indecisão, que se pode concluir bem ou mal. Cretenses, gregos e romanos sacrificavam ao mar cavalos e touros, ambos símbolos de fecundidade. Símbolo também de hostilidade ao divino, o mar acabou por ser vencido e dominado por um deus chamado Posseidon.
 Em outras pesquisas encontrei mais referências:
Ponto, ("alto-mar") antigo deus pré-olímpico do mar, tal como Urano, nasceu por partenogénese de Gaia, a Terra. Segundo Hesíodo em sua Teogonia, Gaia gerou Ponto por si própria, sem se acasalar. Já Higino afirmou que Ponto era filho de Gaia com Éter, o Ar. Foi pai com Gaia Nereu (velho mar), Taumante (aspectos perigosos do mar), Forcis e sua irmã e esposa Ceto, e de Euríbia. Com Talassa (cujo nome também significa "mar", mas com uma raiz pré-grega), foi pai dos Telquines. Compare com o titã do mar Oceano, cuja presença é mais vívida entre os helénicos.
Na mitologia grega, Ponto (em grego Πόντος, transl. Póntos, "alto-mar") era o antigo deus pré-olímpico do mar.
Segundo Hesíodo em sua Teogonia, tal como Urano, Ponto nasceu por partenogénese de Gaia, a Terra, ou seja, Gaia gerou Ponto por si própria, sem se acasalar. Já Higino afirmou que Ponto era filho de Gaia com Éter, o Ar.
Foi pai com Gaia do velho do mar, Nereu, e de Taumante, dos aspectos perigosos do mar, Forcis e sua irmã e esposa Ceto, e de Euríbia. Com Talassa (cujo nome também significa "mar", mas com uma raiz pré-grega),foi pai dos Telquines. 




T Á LA S S A



Tálassa (do grego θάλασσα,Θάλασση ou Θάλαττη, "mar") foi, na mitologia grega, uma deusa primordial do mar, filha de Éter e Hemera. Ela era a personificação poderosa e muito feminina do mar Mediterrâneo.



Com Pontos, ela foi a mãe da ninfa Hália, às vezes também do Gigante Egeon, a personificação do Mar Egeu, dos nove Telquines e de todos os peixes e seres existentes no mar.
Quando o sêmen de Urano a fecundou, ela teve Dione, a deusa das ninfas. Outra versão coloca Dione como uma das oceânides e essa mesma versão coloca Tálassa como mãe de Afrodite com Urano.




                            
         TÁRTARO

Assim como Gaia era a personificação da Terra e Urano,  deus personificador  do Céu,
 Tártaro era a personificação do Inferno. Nele estavam todas as negras cavernas, as grutas mais profundas e os recantos mais tenebrosos do rei do deus Hades, que reinava sobre todos os mortos. Para o Tártaro  eram enviados todos os que morriam, os inimigos do Olimpo para serem castigados pelo mal feito em vida.
Foi no Tártaro que os Titâs foram aprisionados por Zeus ( Júpiter), Hades ( Plutão) e Posseidon ( Netuno), após a Titanomaquia.








  Na mitologia grega a imponente personificação do Céu, e também o deus Céu dos romanos, a antiga deidade grega dos céus e o mais velho deus supremo, que foi pai de Cronos, o Saturno dos romanos, e de Ciclopes e Titãs, antecessores dos deuses do Olimpo. O primeiro rei dos deuses e que encarnou o impulso fecundante primário da natureza teve sua origem é pré-grega e oriental e a história apresenta semelhança com o mito hitita de Kumarbi. Segundo a Teogonia de Hesíodo, um dos dois grandes poetas gregos da idade arcaica, em cuja obra, junto com a de Homero, edificou-se a identidade helênica, foi gerado por Gaia ou Géia, a deusa Terra nascida do Caos original e mãe também das montanhas e do mar. Contraiu matrimônio com sua mãe Gaia e geraram os três ramos: os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros. Por odiar os filhos, encerrava-os no corpo de Gaia, até que Cronos, um dos Titãs, o mais temível de seus filhos, incentivado pela mãe Gaia, o castrou com uma cimitarra. Das gotas de sangue que caíram sobre ela nasceram as Erínias, os Gigantes e as ninfas Melíades. Os testículos decepados flutuaram no mar e formaram uma espuma branca, de que nasceu Afrodite, a deusa do amor. Com seu ato, Cronos separou o Céu da Terra e permitiu que o mundo adquirisse uma forma ordenada. Na Grécia clássica praticamente não havia culto a esse deus. Cronos seria destronado pelo poderoso filho e supremo deus Zeus, que fundou o panteão helênico clássico.

URANO  E  GAIA

Gaia e Urano são divindades da mitologia grega. Urano era filho de Gaia e mais tarde se casou com ela. Gaia representava a Terra e seu marido Urano, o Céu. Tiveram doze lindos filhos, os Titãs.

Mas depois Gaia deu à luz mais filhos, que não eram bonitos: os três Cíclopes, com um único olho o meio da testa; e os três Hecantonquinos, monstros de cinquenta cabeças e cem braços. Urano, enraivecido, encerrou todos eles no Tártaro, local que ficava nas profundezas do Mundo Subterrâneo.

Gaia ficou muito zangada, pois amava igualmente a todos os seus filhos, não importava a aparência deles; e jurou castigar Urano. Ela deu uma foice de pedra a Cronos, o mais novo dos Titãs, e mandou-o combater o próprio pai.

Cronos ficou apavorado, mas ele amava a mãe e sempre a obedecia. Assim, escondeu-se numa dobra do manto do pai e esperou o momento oportuno; então, com a foice, abriu uma ferida tão grande em Urano, que este fugiu para a parte mais distante dos céus, e nunca mais voltou.

Gaia então se casou com Ponto, o Mar, que lhe cobriu o corpo com suas belas águas; e ela deu à luz árvores e flores, animais e pássaros, e todo tipo de criatura, inclusive os seres humanos.




Existem muitas versões para o surgimento de animalzinho tão estranho.  Uma delas, surgiu através do grande Ovidio, poeta romano que escreveu " Metamorfoses". Ele cita o seguinte;


Arachne morava em Lydia (localidade que teve reputação legendária por produzir alguns dos tecidos mais esplêndidos no mundo antigo) aí cresceu , tornando-se conhecida em toda a Grécia. Arachne , na realidade, tornou-se tão perita na arte de tecer que acabou por se tornar arrogante, reivindicando que a sua habilidade rivalizava ou era bem maior do que da deusa Atena. Esta, na qualidade de deusa protectora dos tecedores, depressa tomou conhecimento da existência de Arachne e de imediato viajou até Lydia a fim de se confrontar com essa mulher orgulhosa. Ao chegar, a deusa assumiu o disfarce de um camponês idoso, e suavemente advertiu Arachne para que não comparasse os seus talentos aos de um ser imortal. Mas Arachne rejeitou a repreensão, e assim Atena foi compelida a aceitar o desafio da mulher mortal.


Cada uma delas começou a elaborar uma tapeçaria. Atenas teceu a sua tapeçaria com imagens que prediziam o destino dos humanos que se comparavam às divindades, enquanto a tecelagem de Arachne mostrava imagens dos amores dos deuses. Tão grande era a habilidade de Arachne que o trabalho dela igualou o da deusa. 




Então Atena, subjugada por uma raiva imensa, golpeou a mulher repetidamente. Apavorada, Arachne tentou fugir, mas Atena transformou-a numa aranha que depressa desapareceu sem deixar rasto.






Em uma outra versão, também na Mitologia Grega:
Aracne, na  era uma jovem, nascida na cidade de Lídia, mulher de extraordinária beleza e notável habilidade na arte de bordar. Seus trabalhos eram tão perfeitos e admirados que chamavam a atenção de todos. As ninfas deixavam os córregos e os vinhedos; os camponeses,o trabalho.. Devido a tanta admiração de todos, Aracne começou a comparar-se à deusa  Atena  na qualidade de seus trabalhos. Quando a notícia chegou ao Olimpo, Atena ficou furiosa com a petulância da mortal. Sentiu-se desafiada e resolveu então promover uma competição com Aracne para ver quem merecia de fato ser considerada a melhor na arte de bordar. Atena disse que se ela vencesse, ela mataria Aracne. O povo, temeroso de uma vingança,  escolheu o trabalho de Atena e Aracne fugiu e se enforcou. Atena a achou e disse que ela e os descendentes dela, a partir de então, iram tecer teias ao invés de tecidos e a transformou em uma aranha.


Outra versão conta que a Atena rasgou um bordado de Aracne, que por desespero se enforcou. Atena se apiedou da moça e a transformou em aranha dizendo: Continuará a tecer os mais belos bordados.




                  
                
                                    O  INÍCIO



Na mitologia grega, os Titãs – masculino – e Titânides – feminino  estão entre  o grupo de deuses que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos na sua ascensão ao poder. Outros oponentes foram os Gigantes, Tifão e Ofion.
Dos vários poemas gregos da idade clássica sobre a guerra entre os deuses e os Titãs, apenas um sobreviveu. Trata-se da Teogonia atribuída a Hesíodo. 
Os Titãs não formam um conjunto homogêneo. Trata-se, em geral, de divindades muito antigas que, por uma razão ou outra, continuaram a ter uma certa vigência dentro da mitologia grega clássica e, ao constituir-se o esquema genealógico dos deuses, foram incluídas entre os descendentes de Urano.






Céos ,dentro da  mitologia grega, foi um dos titãs que nasceram de Gaia (Gea) e Urano, era o titã da inteligência.
 Foi casado com a titanide Febe e com ela teve Astéria, a Deusa estelar, e Leto,
 a Deusa do anoitecer.



Esse titã pouco é citado. Podemos encontrar referências sobre ele na obra Teogonia de Heródoto:

""Febe entrou no leito amoroso de Ceos

E fecundou a Deusa o Deus com amor
Nasceu Leto de negro véu

Sempre boa aos humanos e aos Deuses imortais

doce desde o início

a mais suave do Olimpo
Nasceu também Astéria
Que Perses levou ao seu palácio
e a desposou,e desta união
nasceu a poderosa Hecate
Que Zeus agraciou com esplêndidos Dons..."

Céos era o Deus da Inteligencia e tinha total domínio do eixo celestial em torno do qual giram os céus!









Crio, em grego significando Kreios, é um dos doze titãs clássicos da tradição hesiódica. 
Ele foi marido de Euribia e pai de Palas, Astreu e Perses.




Filho de Urano com Gaia, Crio representava todos os seres marítimos e seu poder destrutivo envolvia as criaturas até hoje desconhecidas do mar abissal.
Ninguém pode descrever a aparência real desse titã.
Crio, da mesma forma como os outros titãs que ficaram ao lado de Cronos na Titanomaquia, foi aprisionado no Tártaro.





Na mitologia grega, Cronos era o deus da agricultura e também simbolizava o tempo.
 Filho de Urano (céu) e Gaia (terra) era o mais jovem da primeira geração de titãs. De acordo com a mitologia, Cronos tirou seu pai do poder, casou-se com a irmã Réia e governou durante a Idade Dourada da mitologia. Seu poder perdurou até ser derrubado pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades.



De acordo com a mitologia, Cronos temia uma profecia segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos. De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar e devorar todos os filhos gerados com Réia. Porém, a mãe conseguiu salvar um deles, Zeus, escondendo-o numa caverna da ilha de Creta.  Para enganar Cronos, Réia deu a ele uma pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber.



Ao crescer, Zeus libertou os titãs e com a ajuda deles fez Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, Héstia, Poseidon e Deméter). Zeus, com a ajuda dos irmãos e dos titãs, expulsou Cronos do Olimpo e governou como o rei dos deuses gregos. Como tinha derrotado o pai Cronos, que simbolizava o tempo, Zeus tornou-se imortal, poder estendido também aos irmãos.
Na mitologia romana, Cronos é conhecido como Saturno.



Conhecida como "a luminosa", representa a luz do luar. Ela se uniu ao irmão Ceos e teve uma filha chamada Leto, que seria um dos amores de Zeus e daria à luz dois importantes deuses gregos: Apolo e Ártemis.

Segundo outras fontes de pesquisa:

Febe ou Foibe (grego Φοίβη, transliteração "Phoibê", tradução "brilhante, profética") era conhecida como "a mais bela entre as Titânides". Seu nome está ligado aos vocábulos gregos phoibos ("brilhante" ou "radiante""), phoibaô ("purificar") e phoibazô("profetizar").
Talvez a primeira deusa da Lua que os gregos conheceram, Febe é confundida com sua sobrinha Selene ,filha de  Hiperião  e  Téia, e também com suas netas Ártemis e Hécate. 
Febe é a deusa da lua, relacionada com as noites de lua cheia. Seu nome quer dizer "brilhante", nome que foi emprestado ao seu neto  Apolo chamado de Febo. Febe se uniu a Céos e tiveram as deusas  Leto(mãe de Ártemis e Apolo) e  Astéria ,mãe de Hécate e que simbolizam respectivamente os oráculos da luz e da escuridão . Higino  ainda acrescenta entre suas filhas o nome de  Afirafes.
Febe era uma antiga deusa da profecia e a terceira a presidir o Oráculo de Delfos, após Gaia (sua mãe) e Têmis(sua irmã). Mais tarde deu o oráculo a seu neto Apolo como presente de aniversário . Por tudo isso Febe, apesar de brilhante, era considerada uma deusa de mistérios e segredos.
Era representada como uma bela mulher com os seios nus, voando pelo céu e levando numa das mãos um cântaro de prata.





 Febe é sempre representada com um acro e flecha na mão em uma paisagem de lua cheia. Os gregos a adorava como a primeira deusa da Lua.





Hipérion é um titã, da mitologia grega, associado com a luz e a um deus solar. É um dos filhos de Urano e Gaia. Sua esposa era Titânide Téia, com quem gerou a tríade de deuses das luzes das partes do dia: Helios (o Sol), Eos (a Aurora) e Selene (a Noite). Hipérion não possui uma abordagem profunda da mitologia, sendo conhecido basicamente por sua descendência e pela sua participação na revolta contra o seu pai Urano.





Hipérion, juntamente com Cronos, Jápeto, Crios e Coios conspirou contra seu pai. Quando Urano desceu à terra para coabitar com Gaia, Hipérion e seus irmãos esperaram-no nos quatro cantos e o agarraram quando ele desceu. Cronos castrou seu pai com uma foice que tinha sido feita por sua mãe. Os quatro titãs (Hipérion, Jápeto, Crios e Coios) personificaram os pilares que nas cosmogonias do Oriente Médio separam o céu da terra e, como pai do Sol, da Lua e da Manhã, Hipérion se posicionou na parte leste do mundo. É dito que ele liderou a Titanomaquia após Cronos ter sido derrotado, e era o seu melhor guerreiro, mas acabou sendo derrotado por Poseidon e lançado no Tártaro.

Após a Titanomaquia, Zeus lançou Hipérion nos poços do Tártaro, juntamente com seus irmãos. Em alguns mitos, ele e seus irmãos acabaram sendo libertados de sua prisão eterna.

Hipérion e todos os seus irmãos eram vistos como deuses antigos que foram responsáveis pela criação do homem, onde cada titã deu uma qualidade sobre a humanidade. Presume-se que Hipérion deu ao homem o dom da visão, baseando-se no fato de que seu nome significa "aquele que vê de cima". A esposa de Hipérion, Téia, eram também a titânide da visão, o que reforça a hipótese deles serem os responsáveis por dar a humanidade esse dom.






Segundo a tradição de Hesíodo, Jápeto ou Lápeto era um dos 12 Titãs clássicos filhos de Gaia e Urano.




Jápeto e seus irmãos, liderados por Cronos, conspiraram contra seu pai Urano, preparando-lhe uma emboscada quando desceu para se deitar com a Terra. Crios, Coios, Hipérion e Jápeto se puseram nos quatro cantos do mundo para segurar o deus do céu enquanto Cronos, escondido no centro, o castrava com uma foice. Nesse mito, Jápeto e os três irmãos representam os quatro pilares cósmicos que nas cosmogonias do Oriente Médio separam o céu e a terra. Jápeto era o pilar do oeste, posição depois ocupada por seu filho Atlas.
Jápeto, "o perfurador" pode também ter sido visto como o deus-titã do tempo de vida humano e da mortalidade, principalmente da morte violenta e também está associado à habilidade artesanal.

Jápeto desposou Clímene, filha de Oceano e TétisClímene gerou filhos de Jápeto:
  • Prometeu "o que pensa antes", um dos titãs que apoiaram Zeus contra Cronos. Criador dos homens e doador do fogo à humanidade, foi condenado a ficar acorrentado por 30 mil anos, com uma águia a lhe comer o fígado diariamente, mas foi libertado por Héracles ou Hércules  que substituiu o prisioneiro por Quíron, o centauro;
  • Epimeteu "o que pensa depois", criou os animais e homens com seu irmão Prometeu, recebeu Pandora como esposa, que abriu a caixa que espalhou os males no mundo;
  • Atlas "o que suporta".

Mnemosine ou Mnemosina foi a quinta esposa de Zeus e mais uma das titãs que ele escolheu com quem casar. Dessa união nascera, as nove Musas, deusas da Literatura e das Artes, com Poesia, Música e Dança.
Era a Deusa da Memória e considerada uma das deusas mais poderosas de sua época, pois a memória, segundo alguns acreditam, é um dom que nos diferencia das demais criaturas.



Era uma titânide. filha da primeira geração de divindades da Grécia. Seus pais eram Urano e Gaia. Existem poucas histórias sobre ela, que é muitas vezes mencionada pelos poetas antigos que relatam sobre seus presentes impressionantes para a humanidade.

Ironicamente, foi praticamente esquecida, perdida nas brumas do tempo, sendo mais lembrada hoje pela sua condição de Mãe das Musas, as nove deusas gregas que eram a inspiração de poetas, músicos e promoviam as artes e ciências.






Filho de Urano e Gaia, Oceanus, também era  conhecido como Oceano ou Okeanos. Esse titã personificava o imenso rio que rodeava toda a terra como se a abraçasse.  Possuia uma anatomia grotesca que contava com um corpo humano, com garras de caranguejo, chifres e uma imensa barba, além de uma cauda semelhante a se uma serpente.






Em algumas historias antigas, Oceanus, era a representação dos mares Mediterrâneo e Atlântico, apenas nas versões mais atuais, os domínios mediterrâneos foram associados a Posseidon.
Oceanus se une a Tétis, para gerar as Oceânides – também conhecidas como As ninfas do mar – As Nereidas e todos os animais marinhos que tem relação com as histórias dos deuses mitológicos, como por exemplo, os golfinhos.



Oceanus aparece nas historias em três momentos importantíssimos, além de aparições menores. Primeiro ele se recusa a participar da traição contra Urano, onde Cronos e outros irmãos titãs o castram.




 Assim como Prometheus, ele também não participa da guerra contra os deuses Olímpicos, e ajudou Zeus, a libertar seu irmãos que haviam sido engolidos por Cronos – sua filha Métis, é quem prepara a poção responsável por fazer Cronos vomitar os filhos.





Tétis, na mitologia grega, é uma titânide, filha de Urano e de Gaia. Da sua união com o seu irmão Oceano, nasceram as oceânides.
As oceânides são três mil, e eles também tiveram três mil rios como filhos. Personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação.





Tétis cuidou de Hera, entregue a ela por Reia, durante a luta entre titãs e os deuses olímpicos. Em reconhecimento, a rainha do Olimpo reconciliou-a com Oceano, quando o casal se desentendeu. Tétis é representada como uma mulher jovem, de aspecto sábio. Passeia pelo mundo numa concha de marfim, puxada por cavalos brancos.




O nome Tétis é o mesmo, em português, que sua neta, a nereida Tétis, filha de Dóris (uma das oceânides) e mãe de Aquiles; porém em grego os nomes são diferentes: a titânide se escreve Τηθύς (tethys) e a nereida Θέτις (thetis).





Téia, ou Teia, filha de Urano e Gaia é uma  titânide. Desposou  Hiperião, seu irmão, e deu à luz as divindades siderais:  Hélio, o Deus Sol Selene,  a Deusa Lua, e Eos,  a Deusa Aurora.


Teia era considerada a titânide da Visão e da Luz.





Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei,  sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os  magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título  atribuído na realidade a Diké. Era filha de Urano(o céu, o paraíso) e de  Gaia(a Terra), e segunda mulher de Zeus. Pertence, portanto, ao mundo  pré-olímpico dos Titãs, do qual só Ela e Leto aparecem mais tarde entre  os olímpicos. Seu nome significa "aquela que é posta, colocada".
Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia; mas não é representada segurando uma espada. Tinha três filhas: Eunômia - a Disciplina, Diké – a Justiça, e Eiriné – a Paz. Foi ela que fez da sua filha Diké (ou Astraea), que viveu junto aos homens na Idade do Ouro, Deusa da Justiça.
Têmis não representa a matéria em si, como sua mãe Gaia, mas uma qualidade da terra, ou seja, sua estabilidade, solidez e imobilidade. Ela é uma deusa que falava com os homens através dos oráculos. O mais famoso de todos os templos oraculares da Grécia Antiga, Delfos, pertencia originalmente a Gaia, que o passou a filha Têmis. Depois disso, ele foi de Febe e só no fim foi habitado por Apolo. Há pesquisadores que afirmam, no entanto, que Têmis é o próprio princípio oracular, de modo que, em vez de ter havido quatro estágios de ocupação do oráculo Delfos, foram só três: Gaia-Têmis, Febe-Têmis e Apolo-Têmis. Portanto, Têmis tinha máxima ligação com a questão das previsões oraculares e, no fundo, representa a boca oracular da terra, a própria voz da Terra, ou seja, Têmis é a terra falando. Quando o titã Prometeu foi acorrentado ao Monte Cáucaso, Têmis profetizou que ele seria libertado. Sua profecia se concretizou quando Héracles ou Hércules  salvou-o do seu castigo. Foi Têmis quem alertou Zeus que o filho de Tétis seria uma ameça à seu pai.


Ajudou Deucalião e Pirra a formar a humanidade após o dilúvio enviado como castigo por Zeus, profetizando que ambos deveriam "jogar os ossos de sua mãe para trás das costas". Pirra ficou temerosa de cometer algum sacrilégio ao profanar os ossos de sua mãe, não captando o sentido da profecia. Deucalião, porém, entendeu tratar-se de pedras os ossos da deusa-Terra, mãe de todos os seres. Assim ele atirou pedras para trás e delas surgiram homens.
Os oráculos dados por Têmis, não profetizavam só o futuro, mas eram ainda, mandamentos das leis da natureza às quais os homens deveriam obedecer. A Deusa nos fala de uma ordem e de uma lei naturais que precedem as noções culturalmente condicionadas da organização e das regras derivadas das necessidades de uma sociedade.



Alguns pensadores acreditam ser Têmis uma abstração das noções humanas de uma justiça de uma cultura específica, presumivelmente matrifocal. Uma visão arquetípica, sustentaria que Têmis não é o produto da organização social, mas o pressuposto para tanto. Sua existência psicológica precede-o e subjaz ao entendimento humano do que ela quer dizer ou ensinará. A visão arquetípica localizaria sua origem na natureza psíquica, no inconsciente coletivo, ao invés de localizá-la na cultura e na consciência coletiva. Ela não é secundária, e sim fundamental. Entretanto, nos cultos à Têmis eram celebrados os "mistérios" ou "orgias", emprestando-lhe a visão que ela era uma Deusa genuína, e não uma simples personificação da ideia abstrata de legalidade. Têmis é a Deusa oracular da Terra, ela defende e fala em nome da Terra, do enraizamento da humanidade em uma inabalável ordem natural.
Um dos atributos de Têmis é sua grande beleza, além do poder de atração de sua dignidade. Sua atratividade física é confirmada pelo mito em que Zeus a persegue com seu estilo desenfreado e, finalmente, a desposa.
Seu mais ardente adversário no Olimpo foi Ares, o deus da guerra cujo o apetite por violência e sede de sangue não conhecia limites. Não porque Têmis fosse contra a guerra, mas agia com motivos de ordem ambiental, pois a guerra reduziria a população humana. Na qualidade de mãe das Horas (e pai Zeus), Têmis está também por trás da progressão ordenada do tempo na natureza. As Horas representavam a ordenação natural do cosmo: inverno e depois primavera, dia depois a noite, uma hora após a outra.
Sua outra filha com Zeus, Astraea também era uma deusa da justiça. Conta-se que ela deixou a Terra no fim da Idade do Ouro para não presenciar as aflições e sofrimentos da humanidade durante as idades do Bronze e do Ferro. No céu ela tornou-se a constelação de Virgo. Também Têmis foi transformada em uma constelação, Libra. Outras filhas suas são: Irene e Dike. Esta última está relacionada com a representação da divindade da justiça. Temis e Dike elucidam o lado ético do instinto, a voz miúda e calma no seio do impulso. Dike para a humanidade é a função de base institual muito sintônica com o que Jung chama de instinto para reflexão. Têmis é ainda, mãe de Prometeus e Atlas.
Têmis empunha uma espada em uma mão (poder exercido pela Justiça), enquanto com a outra sustenta uma balança (simboliza o equilíbrio, entre as partes envolvidas em uma relação de Direito). A venda que lhe cobre os olhos, simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos direitos, foi criação de artistas alemães (séc. XVI). Outros símbolos: a lâmpada, a manjerona e "pudenda muliebria". O significado da manjerona é sexual e tem ligação com a fertilidade. Esta planta misteriosa é uma planta lunar e tem ligação com a influência fertilizadora da Lua sobre a Terra.
Mas a manjerona também tem ligação direta com outro emblema de Têmis, "pudenda muliebria", que vincula a Deusa à fertilidade e à sexualidade, de modo direto e inequívoco. Sabe-se que havia orgias vinculados ao culto de Têmis e certamente, estes ritos eram de natureza sexual. Como devotas de "pudenda muliebria", as adoradoras de Têmis dedicavam-se a rituais e práticas altamente sexualizadas.
Têmis que mobiliza a energia sexual, transforma esta energia em amor e atenção para com o mundo, em justiça e equilíbrio para todos, assim como em novos rebentos para todas as formas de vida. As descargas da libido que fluíam entre Têmis e suas adoradoras serviam não só para estreitar

 laços entre a Deusa e suas devotas, mas também aproximavam cada uma delas e o mundo todo.

Ao presidir as reuniões de cunho político do Olimpo, Têmis manifesta o teor organizacional de sua dignidade e justiça. Têmis congregava às reuniões com seriedade moral e obrigava os grandes e poderosos a ouvir, de modo consciencioso, as objeções e contribuições dos irmãos e irmãs menos proeminentes. A Deusa opunha-se à dominação de um sobre muitos e apoiava a unidade mais que a multiplicidade, a totalidade mais do que a fragmentação, a integração mais do que a repressão. Nessa atividade de contenção e vinculação, Têmis revela o princípio operado pela consciência feminina: a lei do amor.
Têmis era a deusa da consciência coletiva e da ordem social, da lei espiritual divina, paz, ajuste de divergências, justiça divina, encontros sociais, juramentos, sabedoria, profecia, ordem, nascimentos, cortes e juízes. Foi também inventora das artes e da magia.
Têmis foi a segunda esposa de Zeus, depois de Métis e antes de Hera. Foi ela que temperou o poder de Zeus com muita sabedoria e com seu profundo respeito pelas leis naturais. Sendo uma Titã, suas raízes são instintivas e pré-olimpicas e estende-se à frente, para incluir uma visão cósmica das operações finais e essenciais do universo inteiro. Além de esposa e conselheira, Têmis é também mentora de Zeus. Em um mito ela aparece como ama de leite de Zeus bebê, ensinando-o a respeitar a justiça.
No casamento de Zeus e Têmis vemos duas forças, uma solar e outra lunar, trabalharem coligadas com poucos conflitos à serem observados. Zeus era o rei todo-poderoso, absoluto, um padrão arquetípico que governa a consciência coletiva, que tanto cria como mantém uma coletividade. Mas é Têmis, que movimentando-se dentro de vários outros padrões arquetípicos, desestabiliza o absolutismo e as certezas de Zeus. Ela movimentava-se em uma direção contrária, nunca deixando de incluir o máximo possível. Têmis exercia portanto, um efeito de abrandamento. Entretanto, o casamento do dois não foi de total doce harmonia, pois embora transitasse sabedoria entre eles, os ditames de um e do outro, sempre tinham um preço muito elevado, pois nada possui solução definitiva.
Na imagem de Zeus consultando Têmis, podemos aceitar uma boa dose de troca. Zeus é quem rege e decide, enquanto Têmis assume uma atitude mais suave e dá seu toque relativizador que procede de perspectivas mais abrangente.


Reia ou  Réia), é uma titânide, filha de  Urano e Gaia. Na  mitologia romana  é identificada como Cibele, uma das manifestações da  Deusa Mãe, Magna Mater., 
Irmã e esposa de Cronos gerou neste ordem, segundo Pseudo-Apolodoro,Hera (a mais velha), seguida de Deméter e Héstia,  seguidas de  Hades e Posidão. O próximo a nascer, Zeus, , foi escondido por Reia em Creta , que deu uma pedra para  Cronos  comer . Higino enumera os filhos de  Saturno e Ops como Vesta, Ceres, Juno, Júpiter, Plutão e Netuno.  Higino  também relata uma versão alternativa da lenda, em que Saturno encerra Orco no Tártaro e Netuno em baixo do mar, em vez de comê-los.



Por ser mãe de todos deuses do Olimpo, é conhecida como Mãe dos Deuses É uma deusa relacionada com a fertilidade
Devido a um  oráculo de Urano, que profetizara que Cronos seria destronado por um dos filhos, este passou a engolir todos os filhos assim que nasciam. Reia decidiu que isto não ocorreria com o sexto filho. Assim, quando Zeus nasceu, Reia escondeu-o numa  caverna do Monte Ida  localizado na ilha de Creta, ao cuidado dos assistentes  curetes, posteriormente sacerdotes e, no lugar do filho, deu a Cronos uma pedra enrolada em panos. Cronos engoliu-a, pensando ser o filho.




Seguindo a ascensão do filho Zeus ao status de rei dos deuses, ela contestou uma parte do mundo e acabou refugiando-se nas montanhas, onde cercou-se de criaturas selvagens. Geralmente, é associada a leões ou a uma biga puxada por leões.
Na  Ásia Menor, era conhecida como uma deusa terrestre, sendo venerada com ritos  orgíacos. O nome significa "fluxo", aparentemente em referência à menstruação feminina, e "reconforto", talvez em referência aos partos fáceis .






Atlas, cujo outro nome era Atlante.era um dos filhos dos titãs Japeto e Climene, irmão de Prometeu e pertencia a geração divina de seres gigantescos, monstruosos, encarnando as forças da Natureza que atuava na Terra, com o objetivo de prepará-la para receber a vida dos seres humanos.Uniu-se aos outros Titãs, Forças do Caos e da Desordem, que pretendiam alcançar o poder supremo, atacaram o Olimpo, a morada dos deuses, combatendo Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus triunfou e castigou  todos os seus inimigos, lançand0-os ao Tártaro.


Ao Titã Atlas coube um terrível castigo: sustentar, por toda a eternidade, em seus ombros, o Céu. Seu nome passou a significar " portador" . Assim  castigado, passou a morar n país das Hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia e Hesperatetusa.
Atlas passou a ser o guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foram colocados e que também eram  a passagem para o lar oceânico de Atlântida- o Estreito de Gibraltar. Por esse motivo, toda a Cordilheira do norte de África, recebeu o nome de Cordilheira de Atlas. Tornou-se o primeiro rei da Atlântida e por ser o Senhor das Águas Distantes, além do Mar Mediterrâneo, seu nome foi utilizado para batizar o Oceano Atlântico.
Atlas casou-se com Pleione, tendo sete filhas, as Pleiades: Alcyone, Maia, Merope, Taigete, Electra,  Celeno e Sterope.

 


                              Astreu


Astreu ( do grego Astraios, que significa Estrelar), era filho de Crio e Euríbia, era o Titã das estrelas, dos planetas e da astrologia.
Astreu casou-se com a Deusa Eos e foi pai dos Ânemos, Deuses dos Ventos e dos Astras, Deuses das Estrelas, visto que a chegada dos ventos era anunciada com o surgimento de determinadas estrelas ou constelações.
Uma de suas filhas, Astreia, era responsável pela Constelação de Virgem.
Segundo Higino relaciona Astreu como  um dos gigantes, filho de Tártaro e Gaia, que lutou na Gigantomaquia, possivelmente confundindo-a com a Titanomaquia.

                    E P I M E T E U

Na mitologia grega, Epimeteu é um Titã, filho do titã  Japeto e da  ninfa  ou oceânide Ásia, filha de  Oceano, também chamada de  Clímene,  e irmão de Atlas, Prometeu, Héspero e Menoécio.
Epimeteu criou os animais e deu-lhes os atributos. Quando chegou ao homem, não havia mais nenhuma qualidade para dar-lhe. Pediu socorro ao seu irmão Prometeu, que então roubou o fogo dos deuses e o ofertou aos homens, ensinando-lhe também como trabalhar com ele.



Foi esposo de Pandora que em grego significa a que possui todos os dons, um presente de Zeus para ele. Na verdade Zeus queria se vingar de Prometeu, Epimeteu e da humanidade, que possuía o fogo que teria sido roubado dos céus.
Epimeteu foi enganado por sua esposa, que abriu uma caixa que ele guardava a mando de seu irmão, Prometeu. Ela abre a caixa a qual continha todos os males que viriam para tornar a vida do homem em um caos, mas fecha rapidamente esta, restando dentro apenas o mal que acabaria com a esperança.


Após este desastre, Epimeteu e Pandora geram Pirra que mais tarde desposa Deucalião (filho de Prometeu e sobrevivente do Dilúvio).

                        MENOÉCIO



Na Mitologia Grega, refere-se a várias personalidades:
- Titã: um dos quatro filhos do Titã Jápeto e da ninfa Clímene, considerados " homens violentos", devido ao temperamento de cada um.
Menoécio era conhecido como " aquele que se vangloria".
- um dos pastores de Hades, na terra das Hespérides.

     P E R S E S

Perses, na Mitologia Grega foi um filho do deus Hélio e Perseis.
 Segundo  alguns,  Hélio era filho dos titãs Hiperião e Teia.  Perseis era filha de  Oceano e Tétis. Hélio e Perseis tiveram vários filhos, entre os quais Eetes, Circe, Perses e Pasífae, que se casou com o rei  Minos de Creta.
 Hélio com a Oceânide Clímene  teve sete filhas, as  Helíades, e um filho,  Faetonte.
 Higino também dá uma versão alternativa na qual Faetonte é neto de Hélio.
Perses e seu irmão Eetes, filho de Hélio, reinavam, respectivamente, no Quersoneso  da Táurida e na Cólquida, e eram reis extremamente cruéis.



Prometeu era um titã filho de Jápeto e Climene, e irmão de Menécio, Atlas e Epimeteu. Prometeu era o mais jovem e tinha o dom da profecia. Desde pequeno era criativo e inteligente e usava este dom para comunicar-se com os deuses e compreendia a essência de todas as coisas do universo.
Foi atribuido a Prometeu e a seu irmão Epimeteu, a criação da raça humana e dos animais. Feitos de barro de terra e água, a criação humana recebia de Prometeu o sopro divino com o ar. Prometeu "o que pensa antes"; Epimeteu "o que pensa depois".
Quando Zeus se tornou o deus de deuses, se impôs aos homens, fazendo valer sua supremacia divina, e o fogo, simbolo do espírito criador, pertencia somente aos deuses. Prometeu, compadecido dos homens, sua criação, resolveu roubar uma faísca do fogo do Olimpo para oferecer aos homens, que assim poderiam cozinhar, aquecer-se e criar armas. 



Enfurecido, Zeus planejou vingar-se, e mandou criar uma jovem muito bela feita de argila, chamada Pandora, dando-lhe uma caixa lacrada contendo as piores características dos deuses, entre eles, os dons negativos de Hermes, a perfídia e os discursos enganadores. Embora alertado por Prometeu, seu irmão se apaixonou pela jovem e a levou para junto dos homens.

Curioso, Epimeteu pediu a Pandora para abrir a caixa e imediatamente libertou todos os males que afligiriam aos homens; a violência, a miséria, as doenças e todos os males do mundo. Zeus ainda resolveu exterminar a humanidade, fazendo ocorrer um dilúvio durante quarenta dias e quarenta noites. Quando baixaram as águas, ainda restavam alguns seres humanos vivos.

Prometeu e seu filho Deucalião, recolheu os animais e os homens sobreviventes para repovoar a terra. Mas para garantir a paz no mundo e nos céus, Zeus mandou prender Prometeu em um rochedo onde, todos os dias, uma águia vinha bicar-lhe o fígado. Como ele era imortal, a cada dia a ferida cicatrizava até que a águia retornava para novamente feri-lo.


Zeus estava apaixonado por Tétis e Prometeu profetizou que se ele tivesse um filho com Tétis, estaria criando o Deus supremo do universo que o destronaria. Zeus agradecido por tê-lo alertado, libertou Prometeu e o levou para o Olimpo, afastando-o para sempre dos homens.
Segundo outros historiadores, Prometeu foi libertado por Hércules, o maior de todos os herois gregos.




                      A N F I T R I T E

  Na mitologia grega, foi a princípio uma simples ninfa filha da também ninfa Dóris e de Nereu  ou Oceano, e irmã da deusa Tétis e, portanto, tia de Aquiles. Tornou-se esposa de Poseidon ou Netuno, tornando-se a Deusa dos Mares. Certa vez, quando se divertia com suas companheiras foi vista por Poseidon que, maravilhado pela sua deslumbrante beleza, tentou raptá-la, mas ela se recusou a unir-se ao deus, escapou e refugiou-se nas profundezas do oceano, em um lugar onde só sua mãe, Dóris, sabia onde estava.


 O deus dos oceanos não desistiu de sua paixão e continuou com suas investidas. Mandou um delfim procurá-la e ela foi encontrada ao pé do monte Atlas e, convencida, ela cedeu e casou com com deus dos mares que a tornou rainha dos oceanos. Dessa feliz união, nasceu um rebento de corpo de homem e cauda de peixe,Tritão, que se tornou mensageiro e zeloso servidor dos pais, e com sua música produzida com búzios como instrumento, apaziguava a agitação dos mares para que a carruagem paterna pudesse percorrer em segurança seus domínios.



 Diz-se também que sua descendência foi marcada pelo nascimento de muitas ninfas marinhas, mas também de monstros e gigantes, inclusive mãe dos Ciclopes. Nas esculturas, ela frequentemente aparece sentada próxima a Poseidon em uma carruagem puxada por Tritões. Representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares, na mitologia romana, é conhecida como Salácia.


                                   C E T O

Ceto é uma das divindades marinhas filhas de Pontos,  Titã  do Mar e de  Gaia, a Mãe Terra . O nome Cetus que significa "monstro", é como os antigos gregos denominavam as baleias que para eles eram monstros marinhos.
Segundo Hesíodo, em sua  Teogonia, Ceto era uma deusa extremamente bela que gerou filhas belas porém perigosas e odiadas pelos deuses.



Todavia, como é comum às divindades marinhas, Ceto possui um aspecto dual: enquanto era considerada dona de uma beleza divina, também eram vista com um monstro abissal capaz de gerar outros monstros iguais a si: as  Górgonas, as ´Greias e o  dragão insone Ladão .
Ceto é então a personificação dos horrores e formas estranhas, coloridas e exuberantes que  mar pode produzir e revelar para os homens.

                                C  I  L  A                                  
        Cila (em grego: Σκύλλα, transl. Skylla) é o nome de duas heroínas distintas da Mitologia Grega, que são às vezes confundidas. Uma delas, citada por Homero e também por Ovídio, era uma bela ninfa que  se transformou em um monstro marinho.
A outra é umaprincesa, filha de Niso, rei de Mégara.  O historiador Virgílio é um dos autores que identificam as duas: ele menciona a filha de Niso como sendo idêntica à mulher que tem monstros saindo dos quadris.

Segundo o poeta romano Ovídio,  Glauco  era um humano que os deuses aquáticos  decidiram transformar em uma criatura do mar, com uma barba verde-acinzentada, largos ombros, braços azulados, pernas curvadas com nadadeiras na extremidade. Ele se apaixonou pela ninfa Cila, que apavorada com sua aparição, põe-se a fugir, pelas águas, pelas rochas, pelas cavernas submarinas. Mas o amor do pobre Glauco era imenso e, desesperado, e ele se lança em perseguição da bela ninfa, implorando, aos prantos, que lhe conceda um pouco de atenção. Impassível às suas súplicas, Cila continua sua fuga, escondendo-se num lugar tão inacessível que jamais Glauco conseguiria encontrá-la. Depois de inúteis buscas, Glauco é obrigado a reconhecer sua derrota. Apenas algum poder superior lhe facultaria conquistar o afeto da formosa ninfa. Abatido, torturado, Glauco dirige-se à ilha de Eeia, onde morava  a feiticeira Circe, e roga-lhe que o ajude a conquistar sua amada. Circe promete atendê-lo, mas acaba enamorando-se pelo deus marinho. Como Glauco a rejeita, agora é Circe quem põe-se a percorrer os mares, sem descanso atrás de seu amado. Como encantos de mulher revelam-se insuficientes, ela recorre a seus poderes de feiticeira, e decide transformar Cila em uma criatura tão horrenda e repulsiva que todo o amor de Glauco haveria de transformar-se em aversão. Sem ser vista, Circe derrama veneno nas águas de uma fonte onde a ninfa costumava banhar-se e retorna para a ilha de Ea onde aguarda pelos resultados. Quando Cila mergulha na água enfeitiçada seu belo corpo começa lentamente a transformar-se. Monstros horrendos surgem à sua volta, com ensurdecedor alarido. Aterrorizada, a ninfa procura afastá-los e fugir. Então descobre que os monstros são parte de si mesma, nascem de seu corpo. Desesperada corre ao encontro de Glauco e em seus braços chora longamente. Ele também lamenta a beleza perdida, mas recusa-se a permanecer com a antiga ninfa, pois o grande amor não existe mais.
Cila retira-se para longe e vai viver no Estreito de Messina , localizado entre a Sicília e a Itália, causando pavor  aos mortais que antes a cortejavam, deslumbrados com sua extraordinária beleza. Na ilha de Ea, Circe inutilmente espera o retorno de Glauco. Revoltado com sua traição e crueldade, Glauco jamais quis visitá-la, passando toda a existência cultivando a lembrança de uma ninfa bela e doce, que um dia se perdeu nos feitiços do ciúme.
O aterrorizante monstro marinho em que Cila se transformou tinha o torso  de uma bela mulher mas, em volta da cintura, possuía seis cabeças de serpente com três fileiras de dentes e um círculo de doze cães ladradores. Os cães a alertavam quando um navio estava passando, de forma que ela pudesse capturar os navegantes.
Através da versão do escritor Homero, em sua Odisséia,  Cila era filha do rio  Cráteis, Quando  navio de Odisseu  passou junto à gruta onde Cila se escondia, os cães saltaram e devoraram seis de seus companheiros,
Em uma outra versão,Em outras versões, Cila era filha de  Fórcis e Hécate ou ainda de  Lâmia. Tal como acontece com a maioria dos deuses marinhos, era às vezes tida também como filha de  Tifão e Equidina.
Higino diz que ela foi morta pelo herói grego Hércules ou Héracles.



                         H  Á  L  I  A

Dentro da Mitologia Grega, Hália era a irmã dos telquines e foi muito amada por Posseidon, com quem teve seis filhos e apenas uma filha, de nome Rodes,o qual deu seu nome à ilha de Rodes


Os filhos de Hália, porém, eram rapazes arrogantes e insolentes. Quando  a deusa Afrodite foi impedida de aportar em Rodes por eles, ela, de vingança, fez com que eles se deitassem com a própria mãe e cometessem atos de violência contra os nativos.

Posseidon e Halia

Quando soube disso,Posseidon, enfurecido,enterrou os próprios filhos em baixo da Terra, e Hália  acabou se atirando no mar.



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