Minha tia me contou esse caso e confesso que fiquei muito impressionada na época.Eu estava com 16 anos e por muito tempo não quis olhar minha imagem refletida em um espelho redondo! As minhas tias contavam que,há muitos anos
atrás, mais precisamente em 1902,numa fazenda na cidade de Cordeiro, RJ, vivia uma familia,parentes distantes, familia muito estranha.Eram duas filhas, mãe,pai e uma empregada.As meninas estavam na idade de se casar, mas a mais velha, a Rosalinda, era a mais feia e meio adoentada.Tinha problemas respiratórios e quase não saia de casa.A Rosa Maria, a caçula, era linda,mas possuia um coração de pedra.As duas, com pouca diferença de idade, estavam na época de se casar, mas,para toda a familia, a mais velha teria de se casar primeiro.A mais nova, que gostava de um jovem médico, nao se conformava com isso e queria casar de qualquer maneira!Para isso, resolveu consultar uma mulher que morava afastada da cidade e era considerada uma bruxa.Pediu ajuda a essa mulher para poder se casar e a bruxa disse que a ajudaria!E que ela daria o seu preço depois!
Meses depois, Rosalinda conhece um rapaz, numa saida da missa de domingo e se apaixona.O rapaz corresponde e pede a mão dela em casamento.O problema é que o rapaz era lindo e pertencia a uma familia rica,que havia se mudado para aquela cidade há poucos meses!Rosa
Maria resolveu terminar com o seu namorado e partiu para a conquista do Gilberto, então noivo de sua irmã! Ela tanto fez, que acabou enredando o Gilberto em sua rede de intrigas e ele terminou o noivado com Rosalinda.Ao final de sete meses, Rosalinda morreu, de uma doença inexplicável! Passado o tempo do luto, Gilberto se casou com a Rosa Maria,numa cerimonia belissima e muito rica!Terminada a festa, os noivos foram para a lua-de-mel.Quando chegaram ao hotel,tudo parecia bem! Rosa Maria se arrumou para aquela noite e ao ir se deitar,para esperar pelo seu marido,encontrou em cima da cama um espelho redondo,lindo,de cabo de madrepérola...espantada e pensando ser um presente de seu marido,ela pegou no espelho e se mirou nele! O que ela viu,refletido naquele espelho,foi o rosto deformado de uma mulher,totalmente desfigurado.Com um grito,ela joga o espelho ao chão,que não se quebra.Assustada,ela vê o marido entrar no quarto e,quando vai correr para ele,vê que ele está todo deformado e que a pele e carne está se desprendendo de seu corpo.Ele diz para ela que veio buscá-la,porque como ele não tinha conseguido a alma da irmã dela, a sua alma serviria....Desesperada,ela gritava muito,enquanto aquela coisa a pegava no colo.A porta se abriu, cercada por uma fumaça avermelhada e os dois desapareceram! O espelho ficou caido no chão,perfeito! Uma arrumadeira o encontrou e o guardou em um armário no hotel! Dizem que,quando se usa de maldade para se conseguir alguma coisa,não se deve olhar em um espelho a noite,porque ele refletirá a alma de quem o está olhando!E esse espelho já mostro a verdadeira alma de muitas pessoas! Ele continua na familia.......O CASAMENTO..............................................................lenda caseira
Uma amiga de minha mãe me contou que isso aconteceu quando a mãe dela era bem jovem.E ela afirmava que esse acontecimento tinha sido real!
Uma casal tinha três filhas e era uma familia abastada! Possuiam otima posição social,eram fazendeiros e muito considerados na região.Das três filhas, apenas a mais velha ainda não tinha se casado.Ela já estava com 25 anos e vivia sempre aborrecida porque ninguém se interessava por ela.Se fosse uma moça feia, até se entenderia,mas era linda!Possuia uma pele de pêssego e longos cabelos negros e sedosos! Mas os seus olhos demonstravam muita raiva pelo casamento de suas irmãs.Sua mãe tentava acalmá-la,mas nada conseguia!
Um dia, cansada de tanto se sentir abandonada e infeliz,essa moça fez um pedido: que se casaria com qualquer um,seja ele quem fosse! O primeiro que quisesse casar com ela seria aceito! Seus pais ficaram preocupados,mas ela ficou firme.Um mês depois,apareceu um rapaz na cidade que impressionou a todos:alto,magro,muito bonito e parecendo ser rico! Casualmente,durante uma ida ao teatro conheceu a jovem solteirona e se encantou com ela.Ela ficou impressionada com ele e um mês depois estavam se casando!
O que estava intrigando os pais dela e os convidados para a cerimonia é que ele estava incomodado durante a cerimonia religiosa,mas todos achavam que isso era apenas nervosismo!Mais tarde,na festa, tudo estava bem!
Quando sairam para irem para a lua de mel, a moça nem reparou no carro que os esperavam e rapidamente entrou nele! Os pais e amigos,que vinham logo atrás, levaram um susto e gritaram para ela não entrar nele,mas ela nada ouviu,tamanha a sua felicidade! O rapaz,antes de entrar,olhou para a familia dela e para os amigos e deu um sorriso horrível! O carro partiu rapidamente.Negro como a noite mais escura, era um carro funerário! Ao dobrar uma curva,desapareceu! Até hoje, a moça nunca mais foi vista,nunca mais deu noticias e nem o jovem voltou a cidade!Os mais velhos diziam que ela se casou com o príncipe das trevas.
CHINELOS VIRADOS.............................................MITO CASEIRO
Meus avós aprenderam muitas crendices quando crianças e levaram isso para a vida inteira! Uma delas é jamais deitar e deixar no chão os sapatos virados com a sola para cima! Eles afirmavam que era chamar a Morte para o dono dos sapatos ou chinelos! Eles viviam desvirando os meus,pois eu,criança,nem me lembrava de arrumá-los antes de me deitar.Minha mãe pensava da mesma maneira!
CHINELOS VIRADOS.............................................MITO CASEIRO
Meus avós aprenderam muitas crendices quando crianças e levaram isso para a vida inteira! Uma delas é jamais deitar e deixar no chão os sapatos virados com a sola para cima! Eles afirmavam que era chamar a Morte para o dono dos sapatos ou chinelos! Eles viviam desvirando os meus,pois eu,criança,nem me lembrava de arrumá-los antes de me deitar.Minha mãe pensava da mesma maneira!
Lenda do Opala preto
"Ubiratã Carlos de Jesus Chavez era um dos mais conhecidos bandidos do Rio de Janeiro, em 1974. Em uma fuga, depois de ter roubado um Opala SS, Carlão da Baixada — como era conhecido — entrou no Túnel Rebouças, onde acabou batendo em um Fusca, no qual uma família voltava de um aniversário. Ninguém sobreviveu. Passados alguns anos, a lenda se criou. O Opala preto perseguia os carros que atravessassem o túnel de madrugada. Se o motorista lembrasse da tragédia e rezasse pelas almas das pessoas que morreram na batida, o carro-assombração começava a perder velocidade até sumir. Caso contrário, o Opala vinha em sua direção, cada vez mais rápido, até causar um acidente.
Lenda de Santa Bárbara
LENDA DE SEPÉ TIARAJU
Em 1750 a Espanha queria trocar com Portugal as terras das missões dos jesuítas, conhecidas como Os Sete Povos das Missões, pela colônia de Sacramento. O problema é que Os Sete Povos das Missões eram habitados por milhares de índio. Os jesuítas souberam da situação, mas para evitar pânico não falaram nada para os indígenas. Aconteceu que nestas terras morava um índio que recebia espíritos dos seus ancestrais e era muito dedicado ao Xamanismo , seu nome era Sepé Tiaraju . Uma certa manhã Jussara, a esposa de Sepé que também era curandeira , anunciou a todos que teve um sonho : um anjo falou que homens brancos iriam destruir aquelas terras . Depois de alguns dias os índios lutaram contra os exploradores brancos, entre os guerreiros indígenas estava Sepé Tiaraju. No final da batalha, os exploradores prenderam Sepé. Porém alguns índios voltaram às Missões e avisaram Jussara , que logo fez algumas magias para que seu marido saísse desta luta vivo . Na prisão Sepé ficou cara a cara com um general lusitano que queria saber o local em que estavam os cavalos dos índios . Então o branco ofereceu presentes para Sepé em troca desta informação, mas o indígena recusou e ainda por cima exclamou: - Esta terra tem dono! Após isto o general gritou: - Se me falar onde estão os cavalos, eu libertarei você! Então o índio respondeu: - Existem forças sobrenaturais capazes de me libertar. O branco deu risada Mas de repente, surgiu o barulho de um trovão. Como um raio, apareceu um cavalo com cabeça de fogo, que deixou todos assustados e paralisados como estátuas. Sepé se aproveitou de todo este espanto, conseguiu escapar e fugiu montado em cima deste cavalo sobrenatural. Quando os brancos voltaram ao normal, o índio já estava longe. Dias depois, numa segunda batalha, Sepé lutou contra os brancos com o seu cavalo de fogo. Porém, desta vez, ele ficou muito ferido, não resistiu e morreu. Reza a lenda que, no momento de sua morte, todos os índios que olharam para o céu viram Sepé cavalgando no firmamento, com o seu cavalo de fogo, no meio de uma luz azulada. Muitos anos se passaram, as Missões viraram ruínas, mas dizem que neste local é possível ver o fantasma de Sepé, com o seu cavalo de fogo, cavalgando pelas noites de Lua cheia.
LENDA DA RODA DOS ENJEITADOS
LENDA DA FLOR-DO-MATO
Os filtros de sonhos definitivamente estão muito na moda atualmente. É possível encontrá-los em quase todas as lojas de artigos esotéricos. E, embora o nome, filtro de sonhos (ou dream catcher, em inglês), já seja bem sugestivo, nem todo mundo sabe exatamente para que servem estes belos objetos redondos,lindos, enfeitados de penas e de contas.
Há muito tempo atrás, na terra do Sol Nascente ( Japão), Sei, um jovem agricultor estava preparando suas terras para o plantio.
Sozinho no mundo e muito triste, pois a mãe, que era tecelã, havia falecido recentemente e não havia ninguém para ajudá-lo nessa tarefa.
Eis que estava ele semeando e, de repente, viu uma cobra rastejando no chão.
Sei percebeu que a cobra deslizou firmemente em direção a uma moita de crisântemos, onde havia uma aranha suspensa por um fio de seda da teia. A aranha fez Sei lembrar da mãe - pequena e indefesa - e imediatamente levou a cobra para bem longe com seu ancinho.
A aranha, surpresa com a bondade de Sei, olhou para ele. Sei nunca percebeu, pois além da aranha ser pequena, ele havia retornado ao trabalho.
Passado alguns dias, uma jovem bateu à sua porta. ela se curvou e perguntou se ele precisaria de alguém para tecer.
Sei ficou surpreso, pois ele realmente precisava, mas não havia comentado com ninguém desde a morte de sua mãe e perguntou à jovem:
- Como você sabe que preciso de alguém?
Timidamente, a jovem respondeu:
- Eu sei. Ficarei feliz se puder ajudar.
Muito feliz e grato, Sei levou a jovem ao quarto de tecelagem de sua mãe. Enquanto a jovem trabalhava tecendo, Sei continuou seu trabalho no campo.
À noite, Sei voltou pra casa, bateu na porta do quarto de tecelagem e, já pensando que ninguém poderia ser comparado à sua mãe, perguntou:
- Terminou alguma obra?
A jovem abriu a porta e, para sua surpresa, segurava em cada braço, uma dúzia de belas peças de tecido, suficiente para um quimono.
- Impossível, como pode fazer tantos? perguntou Sei.
A jovem apenas respondeu:
- Prometa que não vai mais fazer essa pergunta, nem entrar no quarto enquanto eu estiver trabalhando.
- Eu prometo - respondeu Sei.
Dia após dia, Sei descobria que a jovem havia tecido peças cada vez mais bonitas e delicadas.
Até que um dia, Sei implorou à jovem:
- Por favor, diga como você consegue fazer tantas e tão belas peças.
Ela apenas respondeu:
- Lembre-se de sua promessa.
Após algumas semanas, a curiosidade o venceu. Em uma tarde, em direção à sua casa, Sei viu a janela do quarto de tecelagem aberta e pensou que não estaria quebrando a promessa, caso espiasse.
Silenciosamente e na ponta dos pés, olhou pela janela.
Sei quase desmaiou.
Diante do tear não havia nenhuma jovem, mas uma enorme aranha com oito pernas. Sei não acreditava, olhou de novo.
Lembrou-se da pequena aranha que tinha ajudado e entendeu que esta era a sua recompensa.
Sei não sabia como expressar sua gratidão, ao mesmo tempo não queria que soubesse que tinha quebrado a promessa.
Sei percebeu ali, que a aranha precisava de mais algodão.
No dia seguinte, antes do amanhecer, Sei partiu para uma aldeia distante em busca de algodão.
Comprou e colocou o pacote em suas costas
Cansado do peso e, depois de muito tempo, quando chegou ao topo, parou e sentou-se em uma pedra para descansar. Sei cochilou e não percebeu a mesma cobra que ele havia expulsado algumas semanas atrás.
.
Há muito tempo atrás, na terra do Sol Nascente ( Japão), Sei, um jovem agricultor estava preparando suas terras para o plantio.
Sozinho no mundo e muito triste, pois a mãe, que era tecelã, havia falecido recentemente e não havia ninguém para ajudá-lo nessa tarefa.
Eis que estava ele semeando e, de repente, viu uma cobra rastejando no chão.
Sei percebeu que a cobra deslizou firmemente em direção a uma moita de crisântemos, onde havia uma aranha suspensa por um fio de seda da teia. A aranha fez Sei lembrar da mãe - pequena e indefesa - e imediatamente levou a cobra para bem longe com seu ancinho.
A aranha, surpresa com a bondade de Sei, olhou para ele. Sei nunca percebeu, pois além da aranha ser pequena, ele havia retornado ao trabalho.
Passado alguns dias, uma jovem bateu à sua porta. ela se curvou e perguntou se ele precisaria de alguém para tecer.
Sei ficou surpreso, pois ele realmente precisava, mas não havia comentado com ninguém desde a morte de sua mãe e perguntou à jovem:
- Como você sabe que preciso de alguém?
Timidamente, a jovem respondeu:
- Eu sei. Ficarei feliz se puder ajudar.
Muito feliz e grato, Sei levou a jovem ao quarto de tecelagem de sua mãe. Enquanto a jovem trabalhava tecendo, Sei continuou seu trabalho no campo.
À noite, Sei voltou pra casa, bateu na porta do quarto de tecelagem e, já pensando que ninguém poderia ser comparado à sua mãe, perguntou:
- Terminou alguma obra?
A jovem abriu a porta e, para sua surpresa, segurava em cada braço, uma dúzia de belas peças de tecido, suficiente para um quimono.
- Impossível, como pode fazer tantos? perguntou Sei.
A jovem apenas respondeu:
- Prometa que não vai mais fazer essa pergunta, nem entrar no quarto enquanto eu estiver trabalhando.
- Eu prometo - respondeu Sei.
Dia após dia, Sei descobria que a jovem havia tecido peças cada vez mais bonitas e delicadas.
Até que um dia, Sei implorou à jovem:
- Por favor, diga como você consegue fazer tantas e tão belas peças.
Ela apenas respondeu:
- Lembre-se de sua promessa.
Após algumas semanas, a curiosidade o venceu. Em uma tarde, em direção à sua casa, Sei viu a janela do quarto de tecelagem aberta e pensou que não estaria quebrando a promessa, caso espiasse.
Silenciosamente e na ponta dos pés, olhou pela janela.
Sei quase desmaiou.
Diante do tear não havia nenhuma jovem, mas uma enorme aranha com oito pernas. Sei não acreditava, olhou de novo.
Lembrou-se da pequena aranha que tinha ajudado e entendeu que esta era a sua recompensa.
Sei não sabia como expressar sua gratidão, ao mesmo tempo não queria que soubesse que tinha quebrado a promessa.
Sei percebeu ali, que a aranha precisava de mais algodão.
No dia seguinte, antes do amanhecer, Sei partiu para uma aldeia distante em busca de algodão.
Comprou e colocou o pacote em suas costas
Cansado do peso e, depois de muito tempo, quando chegou ao topo, parou e sentou-se em uma pedra para descansar. Sei cochilou e não percebeu a mesma cobra que ele havia expulsado algumas semanas atrás.
.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012Cansado do peso e, depois de muito tempo, quando chegou ao topo, parou e sentou-se em uma pedra para descansar. Sei cochilou e não percebeu a mesma cobra que ele havia expulsado algumas semanas atrás.A cobra o viu e não perdeu a chance. Entrou no pacote de algodão que Sei trazia.Chegando em casa, Sei entregou o pacote à jovem. Ela se curvou agradecendo, sorriu e voltou para o quarto de tecelagem.No quarto, a jovem se transformou na aranha. A aranha começou a consumir o algodão, engolindo o mais rápido possível para que pudesse girar em fio de prata.
Quando chegou ao final do pacote, inesperadamente, a cobra apareceu abrindo a boca.
Aterrorizada, a aranha saltou pela janela. Mas a cobra a alcançou.
Quando estava prestes a engoli-la, um raio de sol que atingia o punhado de algodão que saía pela boca da aranha, levantou-a e puxou para o céu.
Para mostrar sua gratidão, a aranha usou todo o algodão que tinha engolido, não mais para tecer pano, mas para tecer flocos de nuvens no céu.
KUMO: palavra japonesa que significa nuvem e aranha.
CRENDICES SOBRE AS ARANHAS
O simbolismo das aranhas tem estado presente em diferentes culturas e civilizações, desde o antigo Egipto, onde eram consideradas portadoras de boa sorte, até à Itália do século XIV, onde lhes foi imputado, erradamente, o tarantulismo (doença nervosa que se julgava resultante da picada de tarântula). Em Portugal, ainda nos nossos dias, cruzar-se com uma aranha é sinal de fortuna e de felicidade. Porém, a ligação das aranhas com práticas obscurantistas tem contribuído para acentuar o sentimento de repulsa e para passar de geração em geração mitos, crenças e falsidades. A prová-lo estão alguns provérbios populares: “quem não tem manha, morre no mar como a aranha” ou “quando chupa a abelha, sai mel; quando é a aranha, sai peçonha”.
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=884:estranhas-aranhas&catid=6:artigos&Itemid=80
PARTE UM
Bicho-papão, mula sem cabeça e o famoso Pé-grande são algumas das figuras lendárias cujas histórias assustaram muita gente por séculos. Elas variam de país para país e muitas são tão terríveis que causam forte impressão e custam muito para desaparecer. Mas à medida que as populações começaram a se concentrar mais nas cidades do que no campo esses personagens folclóricos perderam espaço. Afinal, seus perfis não combinavam com o ambiente e a cultura urbana.
No lugar das lendas mais antigas, os contos populares elegeram outros protagonistas, como o homem do saco, palhaços que roubam órgãos das crianças, brinquedos assassinos ou uma loira sexy que aterroriza alunos nos banheiros das escolas. Assim surgiram as lendas urbanas.
No boca a boca ou através da internet, elas têm se propagado muitas vezes com o status de histórias reais com a missão de alertar os mais incautos sobre as ameaças da vida nas grandes cidades. As lendas urbanas desenvolvem-se a partir dos mais diferentes temas, como fenômenos sobrenaturais, atos cruéis de bandidagem, pactos demoníacos feitos principalmente por celebridades ou experiências com drogas, entre outros.
Vamos tentar conhecer algumas dessas lendas urbanas que tanto assustam e impressionam muitas pessoas.
PASSEIO DE ALMA PENADA
Esta é uma lenda urbana tão popular no Brasil quanto nos Estados Unidos. Na versão nacional, uma garota pega um táxi num ponto próximo a um cemitério e pede ao motorista para levá-la para dar uma volta pela cidade e retornar ao mesmo ponto de partida. Ao final do passeio ela dá o endereço da casa de seus pais ao taxista e pede que ele vá lá receber o pagamento pela corrida. Ao chegar e contar o caso ao pai da garota ele é surpreendido pela notícia de que ela já morreu há alguns anos. Na versão norte-americana, a lenda tem como cenário uma estrada e como personagens um motorista solitário e uma garota pedindo carona. Ao final da carona, o motorista percebe que ela esqueceu algo no carro e, quando vai lhe devolver o objeto na casa em que ela entrou, descobre que a garota faleceu em um acidente de carro no exato local em que ela estava pedindo carona.
A BRUXA DE BLAIR
A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando o ano de 1771 que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.
No meio do inverno daquele ano a mulher bruxa foi considerada culpada e foi expulsa do vilarejo. Sendo deixada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte. Talvez ela tenha morrido congelada, mas dizem que ela se afogou depois de cair na água gelada enquanto andava na floresta a noite.
Um ano se passou até que as coisas começaram a ficar horríveis na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.
Muitos anos se passaram e um novo século havia surgido. E foi no ano de 1809, que um misterioso livro surgiu, como o nome de O Culto da Bruxa de Blair. A única edição dele está bastante destruída e mal pode-se ler seu conteúdo, mas pequenas partes ainda legíveis nos revelam que ele conta a história de Elly, a bruxa que foi abandonada na floresta para morrer.
“Dentro dos buracos da falada parede, encontraram diversos marionetes, feitos com gravetos e pedaços de pano, todos sem cabeça."
“Despertando em uma noite, ele viu claramente uma mulher entre o berço e as camas ao lado, olhando sobre ele. Ela desapareceu… E ele encontrou todas as portas batendo Logo viu a mesma mulher, na mesma aparência novamente, e disse: “Em nome de Deus, o que é que você é?" Ela caminhou para longe e no seu lugar havia sangue…”
“Ela foi acusada de bruxaria por diversas crianças na vizinhança, Kedward antes dos magistrados, negou a acusação que está sendo colocada em cima dela…”
Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos
temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte.
O seu copo jamais foi encontrado, apesar de todos o esforço. E parecia que algo não queria que fosse, pois durante 13 dias após o afogamento o riacho ficou obstruído por madeiras e gravetos, como se quisessem dificultar as buscas.
Depois dessa morte estranha a macabra, parece que a Bruxa de Blair realmente havia acordado, pois os acontecimentos que seguiram revelaram que uma grande maldição estava sobre aquele lugar. onde se deu origem a varias outras bruxarias.
O CAVALEIRO SEM CABEÇA
Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.
O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.
Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.
Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.
Quando chegou ao final do pacote, inesperadamente, a cobra apareceu abrindo a boca.
Aterrorizada, a aranha saltou pela janela. Mas a cobra a alcançou.
Quando estava prestes a engoli-la, um raio de sol que atingia o punhado de algodão que saía pela boca da aranha, levantou-a e puxou para o céu.
Para mostrar sua gratidão, a aranha usou todo o algodão que tinha engolido, não mais para tecer pano, mas para tecer flocos de nuvens no céu.
KUMO: palavra japonesa que significa nuvem e aranha.
CRENDICES SOBRE AS ARANHAS
O simbolismo das aranhas tem estado presente em diferentes culturas e civilizações, desde o antigo Egipto, onde eram consideradas portadoras de boa sorte, até à Itália do século XIV, onde lhes foi imputado, erradamente, o tarantulismo (doença nervosa que se julgava resultante da picada de tarântula). Em Portugal, ainda nos nossos dias, cruzar-se com uma aranha é sinal de fortuna e de felicidade. Porém, a ligação das aranhas com práticas obscurantistas tem contribuído para acentuar o sentimento de repulsa e para passar de geração em geração mitos, crenças e falsidades. A prová-lo estão alguns provérbios populares: “quem não tem manha, morre no mar como a aranha” ou “quando chupa a abelha, sai mel; quando é a aranha, sai peçonha”.
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=884:estranhas-aranhas&catid=6:artigos&Itemid=80
PARTE UM
Bicho-papão, mula sem cabeça e o famoso Pé-grande são algumas das figuras lendárias cujas histórias assustaram muita gente por séculos. Elas variam de país para país e muitas são tão terríveis que causam forte impressão e custam muito para desaparecer. Mas à medida que as populações começaram a se concentrar mais nas cidades do que no campo esses personagens folclóricos perderam espaço. Afinal, seus perfis não combinavam com o ambiente e a cultura urbana.
No lugar das lendas mais antigas, os contos populares elegeram outros protagonistas, como o homem do saco, palhaços que roubam órgãos das crianças, brinquedos assassinos ou uma loira sexy que aterroriza alunos nos banheiros das escolas. Assim surgiram as lendas urbanas.
No boca a boca ou através da internet, elas têm se propagado muitas vezes com o status de histórias reais com a missão de alertar os mais incautos sobre as ameaças da vida nas grandes cidades. As lendas urbanas desenvolvem-se a partir dos mais diferentes temas, como fenômenos sobrenaturais, atos cruéis de bandidagem, pactos demoníacos feitos principalmente por celebridades ou experiências com drogas, entre outros.
Vamos tentar conhecer algumas dessas lendas urbanas que tanto assustam e impressionam muitas pessoas.
PASSEIO DE ALMA PENADA
Esta é uma lenda urbana tão popular no Brasil quanto nos Estados Unidos. Na versão nacional, uma garota pega um táxi num ponto próximo a um cemitério e pede ao motorista para levá-la para dar uma volta pela cidade e retornar ao mesmo ponto de partida. Ao final do passeio ela dá o endereço da casa de seus pais ao taxista e pede que ele vá lá receber o pagamento pela corrida. Ao chegar e contar o caso ao pai da garota ele é surpreendido pela notícia de que ela já morreu há alguns anos. Na versão norte-americana, a lenda tem como cenário uma estrada e como personagens um motorista solitário e uma garota pedindo carona. Ao final da carona, o motorista percebe que ela esqueceu algo no carro e, quando vai lhe devolver o objeto na casa em que ela entrou, descobre que a garota faleceu em um acidente de carro no exato local em que ela estava pedindo carona.
A BRUXA DE BLAIR
A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando o ano de 1771 que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava sangue dos pequenos.
No meio do inverno daquele ano a mulher bruxa foi considerada culpada e foi expulsa do vilarejo. Sendo deixada na floresta a sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte. Talvez ela tenha morrido congelada, mas dizem que ela se afogou depois de cair na água gelada enquanto andava na floresta a noite.
Um ano se passou até que as coisas começaram a ficar horríveis na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma. Todos que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.
Muitos anos se passaram e um novo século havia surgido. E foi no ano de 1809, que um misterioso livro surgiu, como o nome de O Culto da Bruxa de Blair. A única edição dele está bastante destruída e mal pode-se ler seu conteúdo, mas pequenas partes ainda legíveis nos revelam que ele conta a história de Elly, a bruxa que foi abandonada na floresta para morrer.
“Dentro dos buracos da falada parede, encontraram diversos marionetes, feitos com gravetos e pedaços de pano, todos sem cabeça."
“Despertando em uma noite, ele viu claramente uma mulher entre o berço e as camas ao lado, olhando sobre ele. Ela desapareceu… E ele encontrou todas as portas batendo Logo viu a mesma mulher, na mesma aparência novamente, e disse: “Em nome de Deus, o que é que você é?" Ela caminhou para longe e no seu lugar havia sangue…”
“Ela foi acusada de bruxaria por diversas crianças na vizinhança, Kedward antes dos magistrados, negou a acusação que está sendo colocada em cima dela…”
Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos
temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte.
O seu copo jamais foi encontrado, apesar de todos o esforço. E parecia que algo não queria que fosse, pois durante 13 dias após o afogamento o riacho ficou obstruído por madeiras e gravetos, como se quisessem dificultar as buscas.
Depois dessa morte estranha a macabra, parece que a Bruxa de Blair realmente havia acordado, pois os acontecimentos que seguiram revelaram que uma grande maldição estava sobre aquele lugar. onde se deu origem a varias outras bruxarias.
O CAVALEIRO SEM CABEÇA
Na Escócia, os membros do Clã MacLaine, do distrito de Lochbuie, evitam a todo custo andar pela estrada da região durante a noite. Eles temem encontrar um dito "cavalo espectral" conduzido por um cavaleiro negro sem cabeça, e ouvir seu tropel de cascos brilhantes e o tinir sinistros de rédeas. Dizem os moradores do local que esse cavaleiro anuncia mortes iminentes.
O nome do cavaleiro é Ewen, que era filho e herdeiro do Chefe do clã MacLaine. Mas a inveja e ódio que sentia pelo pai, fez com que os dois caíssem em desgraça, e resolvessem as diferenças no Campo de Batalha de Lochbuie. Em 1538, os dois exércitos se encontraram e o filho acabou decapitado com um golpe de machado desferido por um dos seguidores de seu pai. Desde então, até hoje, muitas testemunhas afirmam ter visto e/ou ouvido Ewen, sem cabeça, em seu corcel negro, cavalgando para colher as almas dos Campos de Batalha.
Reza a lenda também que esse mensageiro da morte teria tido um presságio dele próprio. Na noite anterior ao conflito, Ewen teve um encontro com a Fada Lavadeira (uma figura folclórica escocesa aparentada com a Bansidhe Irlandesa e a Bruxa da Baba Galesa). Na véspera dos combates, era sua lúgubre função lavar as roupas dos guerreiros que morreriam no combate.
Ewen caminhava ao longo de um riacho quando viu a velha agachada à beira d'água, enxaguando uma pilha de camisas manchadas de sangue. Ele perguntou a ela se sua camisa estaria entre elas, e a resposta foi afirmativa. Ewen caindo no desespero, perguntou a velha se haveria algum jeito de reverter aquele prognóstico macabro. A velha disse que ele estaria livre da maldição se sua esposa, sem ser avisada, servisse manteiga para ele ao amanhecer. Mas a sorte não sorriu à Ewen, pois sua amável esposa não serviu manteiga na manhã seguinte. O infeliz mastigou estoicamente seu pão seco, rumando posteriormente para a batalha, sabendo que não retornaria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário